domingo, 26 de junho de 2011

AS TENTAÇÕES NO CRISTIANISMO HODIERNO II

JESUS FOI TENTADO A ABANDONAR A VONTADE DE DEUS PARA TER RIQUEZAS E GLÓRIAS DO MUNDO

“E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe, num momento de tempo, todos os reinos do mundo. E disse-lhes o diabo: Dar-te-ei a ti todo o poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás.” (Lc 4:5-8)

Jesus, cheio do Espírito Santo (vv 1), foi tentado a adorar o diabo, mediante a oferta de ter todo o poder e a glória dos reinos. Jesus novamente firma-se na palavra de Deus e cita Deuteronômio 6:13.

As maiores tentações chegam quando estamos no alto do monte e começamos a entender como se dá a dinâmica do sucesso. Diante do fascínio de contemplarmos a glória do mundo chegamos a esquecer da glória de Deus. Vejamos como isso acontece através de exemplos bíblicos.

Deixar de fitar a visão na palavra e volta-se para as ofertas.

Diante da oferta feita pelo diabo Jesus respondeu; “Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele servirás”. Jesus estava firmando-se no que Deus disse.

Na queda da humanidade, o diabo desviou a atenção da mulher do que Deus disse. “É assim que Deus disse não comerás de toda árvore do jardim? (Gn 3:1b). Afirmou o que Deus não disse contradizendo-o (Gn 3:4). fez uma oferta aguçando os desejos mais íntimos do ego da mulher. Esta oferta fez com que a mulher desconsiderasse o que Deus disse(Gn 3:5-6). Foi o fascínio pela oferta que levou a humanidade a desobediência e a queda.

O diabo diante das ofertas da sociedade atual, desperta os valores dos líderes para os ideais maquiavélicos. Estas ofertas fazem com que os líderes desconsiderem o que Deus disse e comessem a centralizar seus pensamentos no que o espírito do presente século diz através de seus profetas.

Precisa-se urgentemente resistir às tentações da era moderna e nos firmar-se no que Deus disse. Estes desejos que invadem a mente dos cristãos podem levar o cristianismo a perda de identidade, a desobediência e a morte.

Na bíblia está escrito a história de Balaão. Ela nos ensina muito sobre esta atração pela ofertas que o mundo nos oferece. Balaão amou mais as ofertas do que a palavra. Ele tinha o coração exercitado na avareza e amou o prêmio da injustiça (II Pe 2:14-15). Judas afirma que Balaão se precipitou no erro movido pela ganância (Jd 11). Moisés escreveu que Balaão foi alugado pelos moabitas e midianitas para amaldiçoar Israel. (Dt. 23:3-4)

O que podemos aprender com a história de Balaão?

Balaão sabia que não era vontade de Deus amaldiçoar o povo de Israel (Nm 22 9-13). O Senhor havia falado que não era para Balaão ir com os anciãos moabitas e midianitas (Nm 22:7), mas ele ficou seduzido pela oferta oferecida. Balaão deixa transparecer que ficou seduzido pela oferta quando afirma: “Ide a vossa terra, porque o Senhor recusa a deixar-me ir convosco.”(Nm 22: 11b). Em outras palavras ele estava dizendo: o meu desejo e ir mais o Senhor não deixa. Isso fica claro nos próximos versículos. Balaque oferece a Balãao grandes honras (Nm 22:17). E como Balaão estivesse sobre o monte, desviando a atenção do que Deus havia dito, começasse a fixar a mente nas ofertas. O desejo de Balaão pelas ofertas ficou claro, quando ele de alguma forma tenta mudar o que Deus havia dito. Ele revela esse desejo quando afirma: “Agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que saiba o que o Senhor me dirá mais”(Nm 22:19)

Os líderes do cristianismo contemporâneo também são seduzidos a receber recompensas financeiras pelo exercício de seus “trabalhos religiosos”. Como Balaão, ficam tentando acrescentar a palavra de Deus algo que Deus não disse. Tentam justificar os desvios teológicos. O que Deus disse não pode ser alterado por uma nova revelação (Gn 3: 3-5) pois isso leva a queda e a morte.

Eu desejo que os irmãos que leem este blog sempre procurem se colocar como remanescentes de Deus, que prezem por sua palavra. Em nome de Jesus vamos confrontar este evangelho que manipula a palavra para fins interesseiros. Vamos dizer não ao pseudo cristianismo que tenta fazer com que o dinheiro e as honras humanas tire a visão da palavra.

Seduzir-se pela prosperidade e perder a visão do reino.

Ultimamente ouve-se com intensidade a frase “Deus tem que abençoar a vida financeira de seu povo”. A teologia da prosperidade coloca o homem no alto do monte para poder contemplar a glória do mundo. Isto acontece diante dos testemunhos fantásticos de riqueza e de glória. Usam técnicas de marketing das grandes empresas, utilizam rádio e televisão.

Os que entram por este caminho, saem do centro da vontade de Deus para ter riquezas e glórias do mundo. O desejo pelas riquezas torna o homem individualista e bitolado no seu desenvolvimento pessoal..

Vejamos uma comparação com o viver de Jesus e dos apóstolos.

Jesus nasceu numa manjedoura, não tinha lugar para seus pais na estalagem( Lc 2:7). Quando exercia seu ministério terreno afirmou que não tinha onde reclinar a cabeça. (Mt 8:20). Os líderes cristãos contemporâneos assemelham-se a empresários bem sucedidos, amam o conforto e alguns têm até guardas costas.

Como viviam os apóstolos?

Pois tenho por mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados a morte. Somos feitos espetáculos ao mundo, aos anjos e aos homens. Nós estamos loucos por amor de Cristo! Nós fracos, mas vós fortes! Vós ilustres, nós desprezíveis. Até a presente hora sofremos fome, sede, e nudez, recebemos bofetadas, e não temos pousada certa: Afadigamo-nos, trabalhando com nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando somos perseguidos sofremos; quando somos difamados, consolamos. Até o presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como escórias de todos.

Não escrevo estas coisas para se envergonhar, mas admoesto-vos como meus filhos amados. Ainda que tivesse dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais, pois eu pelo evangelho vos gerei em Cristo. Admoesto-vos, portanto que sejais meus imitadores.”(I Co 4: 9-16)

Dentro da teologia moderna, um viver como o acima citado é taxado de maldição. Os líderes de hoje não desejam o cristianismo de levar a cruz. Portanto, este texto entra em choque com os valores do neo cristianismo. Ser pobre não é sinal de maldição! O servo do Senhor sabe está sempre alegre, enriquecendo espiritualmente a muitos e possuindo todas as riquezas celestiais em Cristo, embora pobre e passando necessidades (II Co 6:10)

A vida do líder deve está inteiramente na mão do Senhor. Não devemos perder a visão da cruz, aprendendo tanto a viver na riqueza como na pobreza para não cair no laço do diabo.

Não digo isto por causa das necessidades, pois já aprendi a contentar-me em toda e qualquer situação. Sei passar necessidade, e sei também ter em abundância. Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi tanto a ter fartura, como a ter fome. Tanto a ter abundância como a parecer necessidade.”(Fp 4: 11-12)

O desejo de possuir riqueza e glória do mundo, nos líderes cristãos se manifesta muitas vezes dentro da própria instituição. Como o tentador se tornam insaciáveis em busca status da fé,. fazendo do evangelho um meio para enriquecimento.

Se alguém ensina outra doutrina, e se não é conforme com a sã palavra do nosso Senhor Jesus Cristo, e com as doutrinas que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro. De fato é grande fonte de lucro a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos levar dele; tendo porém sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Mais os que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem as homens na ruina e perdição. Porque o amor ao dinheiro é raíz de todos os males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmso com dores. ( I Tm 6: 3-10)”

“Mas houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos mestres, os quais introduziram encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmo repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não demora.”(II Pe 2: 1-3)

Para encerrar esta postagem preste atenção no texto abaixo.

E disse-lhes o diabo: Dar-te-ei a ti todo o poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás.”

Outro dia ouvi um pregador usando este texto para provar que o Diabo era mentiroso, pois ele não tinha nada. Deus é dono do ouro e da prata, e os cristãos como filho de Deus e herdeiro deste ouro e desta prata. Os cristãos são a classe mais rica da terra? Do país? Do seu estado? Do seu município? Do seu bairro? E o que dizer de versículos como:

Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em mim; Jo 14:30

e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Jo 16:11.

Será que o cristianismo hodierno está adorando e servindo a Deus ou está adorando a Satanás em troca de poder e glória deste mundo? Será que se adora e serve-se só a Deus? Lembre- se de que Jesus disse que não se pode adorar a dois senhores ao mesmo tempo.

Até a próxima

Marcos Avelino.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

AS TENTAÇÕES NO CRISTIANISMO HODIERNO I

“E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto. E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome. E disse-lhe o diabo: Se tu és filho de Deus , dize a esta pedra que se transforme em pão. E Jesus lhes respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.” (Lc 4:1-4)

Quais as semelhanças entre as tentações feitas a Jesus e as tentações dos cristãos modernos? Meditando no texto de Lucas, podemos notar que estas semelhanças são contundentes. Muitas vezes nos estamos cedendo a estas tentações. Voltamo-nos para o individualismo, o pragmatismo e deixamos nosso egoísmo aflorar. Jesus nos mostrou através do seu evangelho como vencer estas tentações e mantermos a visão no reino de Deus, para a glória de Deus e não buscarmos o nosso reino e nossa glória.

JESUS FOI TENTADO A USAR SUA POSIÇÃO E UNÇÃO PARA SERVIR A SEUS PRÓPRIOS INTERESSES

Dos valores da sociedade atual, o que está encontrando domicílio com mais frequência no cristianismo atual e nas instituições religiosas são a autoafirmação e a autopromoção. Usar a “unção” para obter esses alvos é uma tentação para o cristianismo contemporâneo. Manipular carismas para fins pessoais, já é uma constante na “igreja” de hoje, que passou a fazer parte da cultura religiosa pós moderna.

Vejamos como Jesus agiu em situação similar a que muitas vezes passamos no nosso dia a dia.

Tentado em momentos de consagração.

Jesus estava em momentos de consagração. “E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto. E quarenta dias foi tentado pelo o diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma.” Pensamos que quando estamos em momentos de consagração, ficamos imunes e resistentes as tentações. “Sujeitai-vos, pois a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.( Tg 4:7) Para sujeitar a Deus e resistir ao diabo é preciso está consagrando-se durante a tentação. Além de está cheio do Espírito Santo, durante a tentação Jesus jejuava. É nesta situação que o diabo nos tenta a usar nossa unção e consagração para nossos próprio benefício, afim de tornar público que somos possuidores de poderes especiais. O diabo aguça nosso orgulho e nossa vaidade. Ele chega para Jesus e diz: “se tu és filho de Deus, diz a esta pedra que se transforme em pão. “ O diabo sabia que Jesus era o filho de Deus e estava cheio do Espírito Santo. Jesus tinha poder para realizar aquela façanha, saciar sua fome e mostrar ao diabo o seu poder. Jesus sabia que usar sua unção para seu interesse estava longe do propósito de Deus e ficou firme na palavra e afirmou: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus”.

O diabo continua tentando aos cristãos com as mesmas afirmações feitas a Jesus. Com convicção que somos filhos de Deus e, portanto semelhante a Ele, e que podemos tomar decisão sem O consultar, estamos muitas vezes caindo.

A pós modernidade gerou no cristianismo um estímulo a competição no mercado religioso e os desejos de profissionalismo. Para muitos, o ministério passa a ser uma oportunidade de autoafirmação e o cumprimento de anseios que sempre desejou na vida secular. Em vista destes desejos, muitos vivem procurando oportunidade de transformar pedras em pães.

E aproveitar o sucesso como pregador, inspirador de êxtase, manipulador de massas humanas ou pastor e então ser vereador, deputado, senador... Ficando bem claro que a “unção” que recebeu pela sua instituição é apenas uma ponte para o sucesso na vida secular. O caráter dessa gente fica explícito quando se ver os escândalos envolvendo políticos cristãos, como o da máfia das ambulâncias em 2006 entre outros.

Hoje se faz entrevistas com demônios, forçando-o a afirmar declarações doutrinárias para mostrar ao público que na denominação existe a “unção” de Deus. Outros usam este artifício folclórico para tornar público que tem poder sobre os demônios.

Muitas vezes estes desejos de transformar pedras em pães para galgar destaque social-cristão se manifesta nos testemunhos. Contam histórias impressionantes sobre seu desempenho espiritual afirmando que é para a glória de Deus. Mas na realidade a glória de Deus fica em segundo plano, em pano de fundo. O que faz parte do cenário principal é a glorificação do ego e do desejo de ser referência de espiritualidade.

Existem até os profissionais do testemunho! Pessoas que são celebridades (atores, cantores, artistas de um modo geral ) ou pessoas que outrora viviam uma vida muito além da margem da sociedade e hoje são “cristãos”. Alguns cobram por seus testemunhos!!. Estão usando o que Deus fez para benefício pessoal. São atores do grande palco dos cultos shows de algumas denominações.

Fazer de suas experiências história de autopromoção é um constante transformar de pedras em pães no meio evangélico brasileiro. É usar sua “unção” para benefício próprio.

A palavra de Jesus era atestada por sua vida, Ele fazia. “Os milagres que faço em nome de meu pai falam por mim”(Jo 10:25b). Jesus também afirmou: “Se testifico de mim mesmo o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica a meu respeito, e sei que seu testemunho é verdadeiro”(Jo 5:31-32). Jesus era discreto em seus milagres (Mt 12:19). Este fato já tinha sido anunciado profeticamente( Is 42: 1-3 ).

Os líderes hoje usam os meios de comunicação para chamarem atenção das massa sobre os prodígios. Jesus não gerava através do marketing uma psicose por milagres e prodígios. Muitas vezes Ele aconselhava as pessoas que tinham recebido a bênção a não contar nada a ninguém (Mc 7:36).

Usar sua posição para auto exaltação, para tentar impressionar é estar cedendo a tentação. Além disso, este comportamento leva a uma concorrência de quem tem mais “unção”. Não é por acaso que se abrem tantas denominações hoje! Muitos procuram seus espaços para brilhar e seu palco para ser aplaudido e mistérios para ser reconhecidos. Tudo isso por não querer ameaça a possibilidade de usar seus carismas para benefício próprio de projeção ministerial.

Vejamos o que a bíblia diz sobre usar a unção em benefício próprio.

“Veio a mim a palavra do Senhor: Filho do homem, profetiza conta os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?

Comeis a gordura, vestis-vos de lã, e degolais o cevado, mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes trazer e a perdida não buscastes, mais dominais sobre elas com rigor e dureza.

Assim se espalharam por não haver pastor, e ficaram de pasto de todos os animais do campo, porque se espalharam.

As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes, e por todo alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procure, nem quem as busque.

Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues a rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todos os animais do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos, e não apascentam as minhas ovelhas, portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:

Assim diz o Senhor Deus: Eu estou contra os pastores, e requererei as minhas ovelhas das suas mãos, e eles deixarão de apascentar as ovelhas, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas de sua boca, e não lhes servirão mais de pasto.”(Ez 34:1-10).

Tentado no deserto em momento de privações.

Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto e sentia fome, após quarenta dias de jejuns. Na maioria das vezes somos tentados no deserto. São nas situações de maiores desejos e necessidades que aparecem as maiores tentações. Estamos atravessando os desertos da vida, em plena comunhão com Deus quando chega o diabo e diz: Os filhos de Deus não são para viverem em desertos, mas para possuírem cidades. Usa alguns versículos da palavra de Deus de forma manipulada e fora do contexto. Então abandonamos o deserto, voltamos para o Egito e passamos a viver escravizados pelo desejo de prosperidade, desejamos a todo custo sermos empresários bem sucedido ou super-obreiros de Deus. Transformamos as pedras em pães, passamos a criar o status da fé e nos tornamos orgulhosos. Somos seduzidos pelo inimigo de nossas almas a buscar valores da sociedade pós moderna e a cair no seu mesmo pecado.

Não quero ser dogmático nem afirmar que os filhos de Deus têm que ser pobres. Estou cônscio de que as benções de Deus são fruto de nossa obediência. O que quero denunciar aqui é uma eclesiologia que coloca os valores da sociedade secular acima dos valores do reino. Que coloca o material acima do caráter.

Jesus viveu uma vida em desertos, não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8:20), sofreu perseguições que culminou com a sua crucificação. Deus chamou o povo de Israel da escravidão do Egito para a terra prometida, mas antes tiveram que passar pelo deserto. No deserto o povo viveu dependendo exclusivamente de Deus. Temos que aprender viver em nossos desertos dependendo exclusivamente de Deus. Este é o nosso caminho para chegar a terra prometida.

Moisés vivia como príncipe na corte de faraó. Deixou sua posição e riqueza para defender uma causa e por isso teve que viver quarenta anos no deserto. E no deserto o Senhor se manifestou a ele e o chamou para ser seu profeta. Moisés foi na contramão aos valores de hoje que nos convida a sairmos do deserto para vivermos na corte sem causas.

Deus nos chama a abandonar os valores do presente século e vivermos em dependência exclusiva dEle, então estamos aptos a sermos verdadeiros profetas. Ele espera que não transformemos pedras em pães para nosso próprio benefício, para depois multiplicarmos poucos pães em milhares para benefício das almas.

Até a próxima

Marcos Avelino.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A MORTE E A VIDA

Amados,

Falar sobre viver e morrer em nossos dias já não é um assunto tão difícil, pois vivemos um momento em nosso mundo que não sabemos o que é bom e o que é ruim, qual é o “homem bom” e qual o “homem mal”; porém quero ser mais intimo em nosso texto de hoje, quero falar do seu eu; o que você é para você?



Onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração (Luc 12:34); como são boas as maravilhas do nosso mundo e como somos atraídas a elas, porém se desviamos nossa atenção dos bons caminhos, pecamos e somos rapidamente levados a morte (Rom 5:12); certo que também quando guardamos nossas magoas, nossas tristeza e trazemos a tona nossas dores e não liberamos o perdão, também deixamos de viver e cedo vem o endurecimento do nosso coração que nos levará a morte.

Viver é saber, acima de tudo, que Jesus não está mais pregado na cruz, ela hoje está vazia e nisto devemos nos atentar; pois Ele morreu em forma de pecado por nós, mas... e a Cruz que ainda está lá?... ela foi\é difícil de carregar, pois é nela que enxergamos nossos desejos, nossas ansiedades, nossas fraquezas, nossa raiva, nossa ira e nossa solidão, mas Jesus venceu a morte e Ele nos alerta que o mundo está cheio de delicias que nós leva a viver uma vida de morte (onde buscamos felicidades em poucos horas de alegria com amigos que também têm esse ideal, mas quando estamos sozinhos, estamos realmente tristes e mortos, tendo o vazio como consolo), mas Ele está cheio de amor para que morramos cheios de vida e felizes completamente.

Assista ao vídeo abaixo, pois hoje quero te mostrar o quanto Deus quer te resgatar dessa sua vida atual e te entregar uma alegria que flui dentro do seu interior.



Abraço!