sábado, 26 de abril de 2014

A EVANGELIZAÇÃO ARMINIANA E CALVINISTA - O PERIGO DE SUAS DERIVAÇÕES

EVANGELIZAÇÃO ARMINIANA E CALVINISTA

Na postagem anterior comentei sobre as razões da predominância do  Calvinismo pós reforma. Nesta vou expor a razão do crescimento do Arminianismo nos últimos dias, que é o esforço evangelístico motivados por suas crenças.

As crenças do Arminianismo, forçam a um maior empenho evangelístico, pois acredita que todo homem embora pecador, ainda é livre para aceitar ou recusar a salvação que Deus oferece através de Jesus. Acreditam que pela pregação do evangelho, o homem no seu estado de pecado pode ser convencido pelo Espírito Santo a decidir-se por Cristo e ser salvo. Deus possibilitou a salvação de todos e que compete ao homem aceitar a redenção que Cristo proporcionou para todos.

O modelo de evangelismo arminiano foi popularizado por Finney e Moody, na segunda metade do século passado, e ainda inspira a evangelização da atualidade. Este evangelismo consiste em organizações de grandes campanhas evangelísticas e muita publicidade para atrair o maior número possível de ouvintes para que esses possam decidir-se publicamente a favor de Cristo. O sucesso numérico deste tipo de evangelismo é a principal causa do esmagador aumento dos arminianos nos dois últimos séculos.

As crenças Calvinistas não gera motivação para evangelização. Pois mesmo se não evangelizarem, os predestinados por Deus desde a fundação do mundo, serão salvos de qualquer modo. Portanto, não há motivação para evangelizar para salvar os que já estão salvos! Tanto os eleitos para salvação como os para a perdição já estão determinados, então qual a urgência em evangelizar?

Os calvinistas acreditam que Deus escolheu dentre todos os seres humanos decaídos uma quantidade de pecadores pela sua graça, sem levar em conta qualquer mérito, obra ou fé prevista neles. Então, qual a necessidade de ouvir o evangelho para ser salvo se Deus já escolheu os eleitos? Por que evangelizar todas as pessoas? O Salvo precisa ouvir o evangelho para ser salvo? Enfim, as crenças calvinistas não motiva para evangelização!

 

PERIGOS CAUSADOS PELA DETURPAÇÃO DA EVANGELIZAÇÃO ARMINIANA ORIGINAL

Muitos são contados no rol das denominações arminianas sem passar por uma regeneração. Toda o culto culmina para o apelo final. Nas maiorias das igrejas atuais (não só arminiana), o culto é repleto de atrações tais como: testemunhos; corais; conjuntos; celebridades gospel; peças teatrais. A mensagem é deleitável, e algumas vezes superficial visando tocar os sentimentos dos ouvintes para decidam-se publicamente a favor de Cristo. Respondendo sim ao apelo do pregador, levantando a mão, ou dirigindo-se até a frente, vieram a Cristo. E lhes é assegurado que agora são convertidos. Milhares de pessoas são catalogadas como decididas, e logo recebidas como membros das denominações. Também o número dos que se “desviam” e “abandonam” a fé, e deixam as denominações é expressivo. O nível moral e espiritual dos que resistem é baixíssimo. Esse evangelismo, “o novo evangelho”, observa Packer, “fracassa notavelmente em produzir reverência profunda, arrependimento profundo, humildade profunda, espírito de adoração e preocupação com a situação da igreja”.

Como involução do evangelho arminiano surgiu o evangelho neopentecostal negando quase todos os atributos tradicionais de Deus. Em que a soberania de Deus é cativa ao livre arbítrio do homem. Criaram um "deus" servo, mutável de acordo com a oferta oferecida pela fé. Anulando a presciência de Deus, já que o homem determina pela fé e "deus" tem que realizar. Já ouvi pregador de uma igreja neopentecostal falar: "deus" ou tu abençoa este povo, ou tu não é "deus",ou tu abençoa (financeiramente) este povo ou deixo de ser pastor e vou vender banana na feira". Criaram um "deus" cujo a função principal é satisfazer a vontade do homem em trocas de barganhas da fé. Um "deus" que se você fazer prova financeira da fé, ele cura doenças, traumas psicológicos e derrama bênçãos financeiras.

Isto não é o evangelismo arminiano, mas deriva dele. Assim como muito abusos do calvinismo extremado, e derivado do calvinismo, mais não é o que Calvino pregava. Algumas vezes me pergunto: será João Calvino não era Calvinista?

 

PERIGOS APRESENTADOS PELA EVANGELIZAÇÃO DOS CALVINISTAS EXTREMADOS

Como derivação da ideias de Calvino, temos atualmente em muitos clicos um calvinismo extremado. Na derivação do arminianismo temo um ataque aos atributos de Deus, na derivação do calvinismo vemos uma agressão a natureza imutável de Deus.  O calvinismo extremado  apresenta um "deus" não todo amoroso e coercitivo. Com a expiação limitada, temos a ideia que Deus tem somente amor limitado, no sentido de redentor, Ele ama somente o eleito. Deus não pode ser todo amoroso se não ama a todos! O calvinismo extremado reduz a "essência" de Deus a uma vontade arbitrária. Como consequência deste tipo de evangelismo cria-se um desprezo pelo sofrimento alheio, um endurecimento de coração para causas sociais, pois quem esta sofrendo, provavelmente é um não amado de Deus, ou seja,  um que não esteja na lista da Sua expiação. Por outro lado, os que sentem eleitos se tornam arrogantes, fazendo parte da elite religiosa eleita por Deus. Uma espécie do sacerdote e levita da parábola do bom samaritano.

 

PARA RELEXÃO..

A população evangélica do Brasil hoje é 28% sendo 19% pentecostal com maioria arminiana e 9% tradicional com maioria calvinista. A sociedade brasileira nunca esteve tão entregue à impiedade e perversão quanto hoje. Nunca o evangelho teve tanto individualismo como nestes dias hodiernos. "A influência positiva evangélica no Brasil é inversamente proporcional à expansão do evangelho. Que qualidade de sal é este? Que natureza de luz é esta?" Precisamos reformar a Igreja reformada.

 

Marcos Avelino

Até breve

 

Fonte pesquisada.

Calvinismo – As Antigas Doutrinas da Graça, Editora Os Puritanos, Paulo Anglada

Eleitos, mais livres - uma perspectiva equilibrada entre a eleição divina e o livre-arbítrio, Editota Vida, Norman Geisler

terça-feira, 15 de abril de 2014

A PRINCIPAL CAUSA DA SUPREMACIA DO CALVINISMO PÓS REFORMA

CALVINISMO E ARMINIANISMO

A  discussão arminianisno x calvinismo já dura mais de 450 anos.  Já foram feito incontáveis debates sobre este assunto. As grandes denominações evangélicas do país estão divididas entre estas duas linhas teológicas, sem citar o luteranismo. As igrejas presbiterianas e a maioria das igrejas congregacionais do país são calvinistas. As Assembleias de Deus, as wesleyanas, e boa parte dos Batistas defendem o arminianismo.  Muitos já trocaram de denominações, ou foram "expulsos" por defenderem  outro ramo teológico diferente ao da denominação. Essa polarização, entre arminianismo e calvinismo já gerou atritos entre amigos íntimos, como os servos de Deus John Wesley (arminiano) e George Whitefield (calvinista).

Os calvinistas ficam espantados com o grande crescimento das denominações arminianas neste últimos dois séculos, já que nos primeiros séculos da reforma eles eram a maioria. Eles apontam para o desprezo pela teologia nos dias atuais, mas na realidade, isso tem relação com o controle estatal e repressão a quem não era calvinista nos primeiros séculos pós reforma. Atualmente, com a liberdade religiosa para os países cristãos, você pode escolher ser calvinista ou não, sem medo de punição, prisão ou morte.

A IGREJA HOLANDESA E O SÍNODO DE DORT

Entre os séculos XIV e XV, alguns movimentos com teologia agostiniana começaram a unir empenhos em favor da reformas religiosas nos países baixos.  A partir de 1520, surgiram as primeiras influências luteranas e anabatistas, que enfrentaram intensa repressão por parte das autoridades civis e eclesiásticas. A fé reformada começou a se fazer sentir em 1523, através de contatos do estudioso holandês Hinne Rode com o reformador suiço Ulrico Zuínglio, e no final da década de 1550, já havia se implantado solidamente, principalmente nas regiões de língua francesa ao sul. Muitos neerlandeses foram influenciados por João Calvino em Estrasburgo e  Genebra. Em 1561, o belga Guido de Brès escreveu uma confissão de fé “para os fiéis que estão dispersos por todos os Paises Baixos”. Esse documento, conhecido como Confissão Belga, foi adotado por um sínodo em Antuérpia, em 1566, vindo a se tornar o principal padrão doutrinário dos calvinistas holandeses.

O primeiro sínodo reformado holandês reuniu-se em Turcoing em 1563, mas os dois primeiros sínodos gerais reuniram-se em Wesel (1568) e Emden (1571), ambos fora das fronteiras do país. Este último foi especialmente importante, porque efetivamente uniu todas as congregações em uma Igreja Nacional, adotando três documentos doutrinários: a Confissão Belga, o Catecismo de Genebra (para as igrejas de idioma francês) e o  Catecismo de Heidelberg (para as de língua holandesa).

O nascimento da Igreja Reformada Holandesa coincidiu com um período de intensas lutas entre os neerlandeses e seu soberano, o rei católico espanhol Filipe II. Este havia declarado que preferia morrer cem mortes a ser um rei de hereges. Em 1566, os nacionalistas entraram em guerra contra os espanhóis. No ano seguinte, Filipe enviou o implacável Duque de Alba para destruir a heresia e sufocar a resistência. A ditadura que se seguiu (1567-1573) custou milhares de vidas, mas não conseguiu vencer a rebelião. Sob a liderança de Guilherme de Orange, que abraçou o Calvinismo em 1573, a Holanda declarou a sua independência em 26 de julho de 1581.

Em consequência das lutas político-religiosas, os Paises baixos se subdividiram em três nações: Belgica e Luxemburgo (católico) e Holanda (majoritariamente protestante). Sob o influxo da fé reformada e da recém-conquistada autonomia política, a Holanda se tornou rapidamente uma das nações mais prósperas da Europa, criando um império comercial que se estendeu por todos os continentes. Tornou-se também uma das regiões da Europa marcadas por maior tolerância religiosa, atraindo dissidentes e refugiados de diversos países.

A igreja holandesa aos poucos ia se estatizando e a liberdade religiosa se retraindo. Quando o Reino dos Países Baixos foi criado em 1815, a organização da Igreja Reformada Holandesa, tornou-se mais centralizada do que nunca. A organização da Igreja existente foi varrido pelos regulamentos "impostas pelo novo governo, e a Igreja foi colocada sob o controle real, com seus membros sendo Sínodo pessoalmente nomeados pelo rei, até 1852.

O Sínodo de DORT.

Em 1618, em Dordrecht, Holanda, foi convocado um Sínodo nacional para reunir-se em Dort, a fim de examinar os pontos de vista de Armínius à luz das Escrituras. Como a Holanda era a nação europeia com certa liberdade religiosa,  ainda podia florescer algum pensamento contrário ao dominante calvinismo. Essa convocação foi feita pelos Estados Gerais da Holanda para o dia 13 de novembro de 1618. Constou de 84 membros e 18 representantes seculares. Tinha representantes de 8 países estrangeiros, a maioria onde predominava o calvinismo.

Foi um sínodo estatal, dominado por calvinistas, a maioria dos teólogos era das Igrejas Reformadas da Europa, o Sínodo concluiu que, à luz do ensino claro das Escrituras, esses artigos tinham que ser rejeitados como não bíblicos. Isso foi feito por unanimidade. Não somente isso, mas o Concílio impôs censura eclesiástica aos "remonstrantes" (Discípulos de Jacobus Armínius que fizeram protesto "remonstrance" que consistia de "cinco artigos de fé", baseados nos ensinos de Armínius): Foram tirado de seus cargos, e perderam a  autoridade civil; O governo os exilou do país.

O sínodo decidiu pela rejeição das idéias arminianas , estabelecendo a doutrina reformada em nos cinco pontos, conhecidos como "os cinco pontos do Calvinismo" (veja postagem anterior), pelo fato de Calvino ter sido grande defensor e expositor desse assunto.

Agora pergunto, neste clima haveria  lugar para outra teologia que não fosse a calvinista?

 

A ASSEMBLEIA DE WESTMINSTER

A Assembleia de Westminster  (ou, tradicionalmente, Assembleia dos Divinos de Westminster) foi o concílio convocado, entre 1643 e 1649, para reestruturar a igreja da Inglaterra. Produziu, entre outros documentos, a Confissão de Fé de Westminster e dois catecismos: o Catecismo Maior e o Breve Catecismo.

A Assembleia de Westminster, era uma convocação da Igreja estatal para legislar sobre os assuntos religiosos da Inglaterra. abaixo transcrevo parte do discurso de Dave Hunt falando sobre o assunto. (Dave Hunt estava na Inglaterra falando a respeito de seu Livro: What Love Is This?: Calvinism's Misrepresentation of God -Que Amor é Esse?: Calvinismo uma falsa representação de Deus)

(...) Assembleia de Westminster, a confissão de fé de Westminster, bem  aqui na Inglaterra, ou o Sínodo de Dort, em Dordrecht, Holanda". Bem, na realidade, aquela era uma Igreja estatal. E, deixe-me citar alguns historiadores sobre o assunto para vocês.

"Em 1643..." eu estou citando G. T. Bettany...  "Em 1643, a Assembléia dos Divinos de Westminster foi convocada pelo  palarmento para reformar a Igreja da Inlatrerra", Agora você tem um Parlamento no comando! Eu não sei se você iria querer o Parlamento reformando sua igreja evangélica hoje. O Parlamento pagou os salários e as despesas desse pessoal. Ele continua falando que "milhares de episcopais perderam seus direitos e benefícios eclesiásticos, e surgiram várias vagas ao ponto de não poderem ser preenchidas". E os presbiterianos predominaram no Parlamento, e em 1648 mostraram sua continua intolerância através de um decreto de que todo aquele que negasse Deus, ou a Trindade, ou a Expiação, ou os Livros Canônicos, ou a Ressurreição dos Mortos, ou o julgamento Final deveriam sofrer pena de morte, como um assassino, sem o benefício de um advogado. Eles catalogaram heresias de segunda classe como merecedoras da pena de prisão".

Em outras palavras, essa era uma Igreja estatal, e eles forçavam-na em todos. E se você não concordasse com eles, era expulso, e em alguns casos morto, e em muitos outros, preso.

 Agora outro historiador, que diz: "A Assembleia de Westminster foi convocada e financiada pelo Parlamento, e foi controlada por presbiterianos. Batista e independentes foram excluídos. De fato, Batistas e independentes foram considerados como "inimigos mortais da igreja estatal". A intolerância a qualquer crença que não fosse o Calvinismo era chamada por líderes da Assembleia de ....' a última e mais fortes amarra de Satanás'". Uau! A Assembleia estava determinada a forçar o ramo de sua religião sobre toda a população". Isso aconteceu aqui na Inglaterra.

Agora, vocês também têm um homem maravilhoso, " As Cartas de Samuel Rutherford", creio que muitos de vocês leram... Digo, é tão bonito! Historiadores o descrevem como um "homem gracioso de Deus". Porém por causa de suas crenças calvinistas, "ele negou totalmente os princípios morais de tolerância religiosa, soando como os Papas e o Vaticano que ele rejeitava" e afirmou: "há apenas uma Igreja verdadeira, e todos que estão fora dela são hereges e devem ser destruídos".  É isso que o Calvinismo faz a um homem piedoso, amoroso e gracioso?

"Roger Williams, um dos defensores da liberdade religiosa mais conhecidos no seu tempo, publicou um protesto intitulado 'A Doutrina Sangrenta  da Perseguição pela Causa da Consciência' e fugiu da Inglaterra para os EUA, onde foi maltratados pelos  puritanos. Na Inglaterra, a Assembleia de Westminster determinou que seu livro fosse publicamente queimado.

Em 1648, os presbiterianos obtiveram êxito em decretar a lei da mordaça para punir os batistas como blasfemos e hereges". Eu acho bem irônico que vários batistas hoje são Calvinista! "Sob aquela lei infame, 400 batistas foram lançados na prisão. De fato, dissidentes sofreram perseguição e foram presos por muitos anos".

Bem, todos vocês sabem o que aconteceu sob o reinado de Maria, a Sanguinária: a perseguição e morte de mais de 400 evangélicos queimados em estacas, por negarem a transubstanciação. Mas talvez muitos de vocês não conheciam esta perseguição feita pelo calvinistas. "Protestantes sofrendo nas mãos de protestantes por não serem Calvinitas. Aproximadamente 30 anos antes, a petição 'A mais humilde súplica de muitos súditos leais à sua Majestade o Rei que são perseguidos apenas por discordarem de uma religião contrária aos testemunhos humano e divinos'...", esse foi o título que ele deu à sua carta escrita na prisão. Ouça o que ele diz:"Nossas misérias são anos de prisão longas e prolongadas em muitas regiões da Inglaterra, nas quais muitos morreram e deixaram viúvas e muitas crianças pequenas; levaram nossos bens, não por traição a Vossa Majestade, nem por terem feridos algum homem, mas porque ousamos não consentir, e nem praticar durante os cultas a Deus, coisas nas quais não cremos, porque é pecado contra o altíssimo".
Não era os católicos que estavam perseguido: aquela era a Inglaterra Protestante. Eles foram perseguidos por não abraçarem o Calvinismo. Bem, você pode dizer que (...)

Portanto, a falta de liberdade religiosa para escolher aquilo em que acredita como verdade, foi a razão do domínio do calvinismo nos dois primeiros séculos pós reforma.

Fonte de pesquisa:
Discurso de Dave Hunt na Inglaterra falando a respeito de seu Livro: What Love Is This?: Calvinism's Misrepresentation of God .

 Wikipédia - Igreja Reformada Neerlandesa.


Até breve!

Marcos Avelino.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

CALVINISMO X ARMINIANISMO

OS CINCO PONTOS DO CALVINISMO E DO ARMINIANISMO

Caro leitor, a partir deste momento, vamos a cada postagem comparar dois pensamentos acerca da teologia sistemática, o Calvinismo e o Arminianismo. O Calvinismo e o Arminianismo são dois sistemas teológicos que tentam explicar a relação entre o Fatalismo e a Predestinação, a soberania de Deus e a responsabilidade humana em relação à salvação.

O termo Calvinismo é dado ao sistema teológico exposto e defendido por João Calvino (1509-1564). O Arminianismo recebeu este nome por causa de Jacobus Arminius, teólogo holandês que viveu de 1560 a 1609 e resolveu refutar o Calvinismo. Tanto o Calvinismo e o Arminianismo podem ser resumidos em cinco pontos. Veja na tabela abaixo.

CALVINISMO
ARMINIANISMO
Depravação total - Todos os homens nascem totalmente depravados e contaminados pelo pecado, e por isso, são incapazes de vir a Deus por iniciativa própria
Depravação parcial -  Toda a humanidade está contaminado pelo pecado, mas não ao ponto de fazer que os homens sejam incapazes de colocar sua fé em Deus por iniciativa própria
Eleição incondicional - Deus elege pessoas para a salvação baseado inteiramente em Sua vontade, sem levar em conta qualquer mérito, obra ou fé própria à pessoa.
Eleição condicional - Deus elege pessoas para a salvação baseado em sua pré-ciência de quem crerá em Cristo para a salvação
Expiação limitada - Jesus morreu apenas pelos eleitos.
Expiação ilimitada - Jesus morreu por todos os homens e não somente pelos eleitos, mas que Sua morte não tem efeito enquanto a pessoa não crê.
Graça irresistível - A graça de Deus é irresistível para os predestinados, o Espírito de Deus os convence gerando fé para salvação.
Graça resistível - Deus chama a todos para a salvação, mas muitas pessoas resistem e rejeitam este chamado.
Perseverança dos santos - O eleito por Deus irá perseverar em fé e nunca negará a Cristo ou se desviará Dele. Nenhum perderá a salvação.
Salvação condicional - Um crente em Cristo pode, por seu livre arbítrio, se desviar de Cristo e, assim, perder a salvação
 
 
 
 
 
 

Primeiramente, vamos levantar dados históricos do surgimento da cosmovisão Calvinista e Arminiana até o concílio de DORT em 1619 na Holanda.

Até em breve

Marcos Avelino.