segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A familia corre perigo.

Veja o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões sobre o que os nossos parlamentares estão trazendo de bom ao nosso país.


Ajude a divulgar esse vídeo de alerta a Igreja brasileira, a fim de não deixarmos tais atrocidades serem cometidas e legalizadas em nosso país.
Obrigado!

domingo, 11 de julho de 2010

ESCATOLOGIA (Parte VII)

ESCATOLOGIA – Visão geral.

Em relação à volta do Senhor Jesus, a única unanimidade que há entre os teólogos é que ela acontecerá. Nos demais aspectos, são várias correntes defendidas. Cada um com sua teoria e opinião.
É praticamente impossível definir como será a volta do Senhor e os demais acontecimentos dos últimos dias. São os mistérios do Senhor!
A seguir, têm-se as principais correntes defendidas pelos teólogos.

I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
II- O ARREBATAMENTO DA IGREJA
III- A TRIBULAÇÃO
IV- O MILÊNIO
V- OS JUÍZOS FUTUROS
VI- AS RESSURREIÇÕES

I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A. Posição Pós-milenista.

1- Significado:
A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição generalizada, e depois desta um juízo geral e a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.

B. Posição Amilenista

1- Significado:
A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se fosse o Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.
C. Posição Pré-milenista.

1- Significado:
A segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.
3- Método de interpretação:
O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente.
4- A questão do arrebatamento:
Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento.

II. O ARREBATAMENTO
A- A Ocasião do Arrebatamento:
Pós-milenistas e amilenistas vêem o arrebatamento da igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Entre os pré-milenistas, há vários pontos de vista.

1. Arrebatamento pré-tribulacional:
A- Significado
:
O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de sete anos da tribulação. Por isso, a Igreja não passará pela Tribulação, segundo este ponto de vista.
B- Provas citadas:

-A promessa de ser guardada (fora) da hora da provação. (Ap 3.10)
-A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes. (2Ts 2)
-A tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta. (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9)
-O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional.    (1Ts 5.6)

2. Arrebatamento mesotribulacional:
A- Significado:

O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.
B- Provas citadas:

-A última trombeta de 1Co 15.52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11.15, que soa na metade da tribulação.
-A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período. (Ap 11.2; 12.6)
-A ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação. (Ap 11.3,11)

3. Arrebatamento pós-tribulacional:
A- Significado:

O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.
B- Provas citadas:

-O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras.
-Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas protegido de seus efeitos).
-Há santos na terra durante a tribulação. (Mt 24.22)

4. Arrebatamento parcial:
A- Significado:

Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.
B- Provas citadas:

-Versículos como Hebreus 9.28, que exigem vigilância e preparo.

B- A Descrição do Arrebatamento:

1- Os textos:
1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57; Jo 14.1-3
2- Os acontecimentos:

-Descida de Cristo.
-A Ressurreição dos mortos em Cristo.
-A Transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião.

-O encontro com Cristo nos ares para a subida ao céu.
III. A TRIBULAÇÃO

A- Sua Duração:
É a 70ª semana de Daniel e, portanto, durará sete anos (Dn 9.27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11.2,3)
B- Sua Distinção:
(Mt 24.21; Ap 6.15-17)
C- Sua Descrição:

-Julgamento sobre o mundo. As três séries de juízos descrevem esse julgamento (selos, Ap 6; trombeta, Ap 8-9; taças, Ap 16)
-Perseguição contra Israel. (Mt 24.9,22; Ap 12.17)
-Salvação de multidões (ap 7).
-Ascensão e domínio do anticristo (2Ts 2; Ap 13).

D- Seu Desfecho:
A tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19).
IV. O MILÊNIO:

A- Definição:
O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
B- Suas Designações:
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus”      (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério”        (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).
C- Seu Governo:

-Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
-Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
-Sua capital será Jerusalém (2.3).

D- Sua Relação com satanás:
Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.
V. OS JUÍZOS FUTUROS

A- O Julgamento das Obras dos Crentes:

Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.
Lugar: No céu.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.
Base: Obras posteriores à salvação.
Resultado: Galardões ou perda de galardões.
Textos: 1Co 3.11-15; 2Co 15.10

B- O Julgamento das Nações (ou gentios):

Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Vale de Josafá.
Juiz: Cristo.
Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.
Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.
Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.
Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2

C- O Julgamento de Israel:

Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35).
Juiz: Cristo.
Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.
Base: Aceitação do Messias.
Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo.
Textos: Ez 20.33-38

D- O Julgamento dos Anjos Caídos:

Tempo: Provavelmente depois do milênio.
Lugar: Não especificado.
Juiz: Cristo e os crentes.
Participantes: Anjos caídos.
Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.
Resultado: Lançados no lago de fogo.
Textos: Jd 6; 1Co 6.3

E- O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:

Tempo: Depois do Milênio.
Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade.
Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.
Resultados: O lago de fogo.
Textos: Ap 20.11-15

VI. AS RESSURREIÇÕES

A- A Ressurreição dos Justos:
(Lc 14.14; Jo 5.28,29)

-Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
-Inclui os salvos durante os período da tribulação (Ap 20.4).
-Inclui os santos do A. T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.

B- A Ressurreição dos Ímpios:
Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.


Extraído de “A Bíblia Anotada” Pg 1642-1644

quarta-feira, 30 de junho de 2010

ESCATOLOGIA (Parte VI)

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL (Parte 3)

Caro leitor, se você acessou o blog pela primeira vez e está lendo este texto, será difícil a compreensão do mesmo. Este texto faz parte de uma seqüência de outros que se complementam com as informações.

Aconselho que comece a ler a partir da primeira postagem sobre o assunto (ESCATOLOGIA I)

A TERCEIRA DIVISÃO UMA SEMANA 7 ANOS

Esta última semana só irá iniciar quando acabar a PLENITUDE DOS GENTIOS, este período de que falou o Senhor Jesus Cristo, é o tempo em que Deus separou para salvar os Gentios, e converte-los a Cristo sem pecado algum, mediante a morte do Senhor na Cruz. É o período em que a Graça de Deus é oferecida aos pecadores.

Se esta última semana não fosse interrompida, com certeza as setentas semanas de Daniel já estariam totalmente cumpridas, e desta forma não haveria salvação para ninguém. Este é o maior motivo pelo qual esta profecia foi interrompida, Cristo Jesus queria Salvar a todo aquele que nele Crer, antes do verdadeiro desastre que esta última semana trará ao mundo e antes que o anticristo venha assombrar a todos. Isto mostra o amor de Deus em seu ponto máximo. Antes que esta última semana tenha seu inicio, a plenitude dos Gentios irá se cumprir com o arrebatamento da igreja, com a salvação plena daqueles que aceitaram a Cristo, com um dos maiores propósitos de Deus sendo alcançado.

Como já foi escrito, Jerusalém foi invadida pêlos romanos aproximadamente no ano 70 d.C, e os Judeus foram dispersos para todas as nações da terra ( S. Lucas 21:24 ), mas no dia 14/05/48, os Judeus começaram a voltar para a santa cidade. Neste mesmo dia se cumpriu a profecia de Isaías 66:8, que diz que num só dia a nação Judaica seria criada. A partir desta data centenas de Judeus retornam a sua Pátria mês a mês, e vários recursos estão sendo criados para que em breve todos os Judeus estejam na santa cidade, para que se tenha inicio a última das setentas semanas, e com isto a igreja de Cristo seja finalmente arrebatada aos Céus.

Na verdade os Judeus já residem na cidade santa, porém não tem o domínio de Jerusalém. Em nossos dias, os Judeus não têm posse de toda a cidade, eles a dividem com os palestinos que querem ter domínio de toda Jerusalém e em troca darão a paz que os Judeus procuram. Guerras e mais guerras acontecem no oriente, pois satanás procura impedir que esta profecia se cumpra. E foi tentando impedir que os Judeus retornassem a Jerusalém que Hitler tentou exterminar o povo Judeu na segunda guerra mundial.

A última semana de Daniel terá a duração de 7 anos, que será dividida em duas partes de três anos e meio Daniel 9:27 , Apocalipse 11:1 a 3, Apocalipse 12:6 e 14, Apocalipse 13:5, onde:

  • Quarenta e dois meses

é igual a três anos e meio

  • Mil duzentos e sessenta dias

é igual a três anos e meio

  • Tempo e tempos e metade de um tempo

é igual a três anos e meio

Observem que na passagem de Dn 7:25-26, dois príncipes são mencionados, o que não devemos confundir:O primeiro é o MESSIAS ( ESUS), o Príncipe (v. 25).O segundo é o PRÍNCIPE QUE HÁ DE VIR (v. 26).que é o assolador (v 27), o aticristo. O anticristo fará um concerto com Israel por sete anos ( uma semana ), (São João 5:43 e Isaías 28:15 a 18 ), e na metade da semana ( três anos e meio ) irá quebrar o concerto com os Judeus.

A 70ª Semana de Daniel também é chamada de grande tribulação ( São Mateus 24:21 ) que terá a duração de sete anos, dividida em duas partes de três anos e meio.

Nas próximas postagens irei argumentar sobre este período, mostrar as diversas interpretações sobre o mesmo. Eu acredito que a igreja não irá passar pela grande tribulação, (Por este motivo escolhi este sitio para divulgação do conteúdo do mesmo) pois como já foi escrito este período e para o povo Judeu e não para a igreja, como esta escrito: " Setentas semanas estão determinadas sobre o teu povo, e a tua santa cidade. " Daniel 9:24

Fonte de pesquisa:http://www.scribd.com/doc/20288201/Escatologia.

Marcos Avelino – O Marcão

ESCATOLOGIA (Parte V)

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL(Parte 2)

SETENTA SEMANAS DE ANOS – Leia Daniel 9

Uma semana é constituída de sete dias, mas estas semanas que a profecia de Daniel se refere ao invés de DIAS, são ANOS, ou seja, para cada dia da semana se conta um ano, que desta forma para cada semana teremos sete anos no lugar de sete dias, formando assim uma semana de anos

No velho testamento era comum o uso de semana de anos. ( Levítico 25:8, Ezequiel 4:6, Gênesis 29:20 a 28). Setenta semanas de dias comuns são iguais a 490 dias, e de acordo com o Vers.25 deste capitulo, as escrituras demonstram que desde a ordem para restaurar e edificar Jerusalém ate o Messias ( Cristo ) teria 69 semanas, o que é relativo a 483 dias de semanas comuns, ou seja, semanas de 7 dias, e isto não aconteceu, pois da ordem para edificar Jerusalém ate Cristo, teve uma duração maior de 400 anos, portanto é impossível que estas semanas sejam de dias comuns, o que deixa claro que esta profecia se refere a SEMANAS DE ANOS.

As 70 semanas tiveram inicio quando saiu a ordem para restaurar e edificar Jerusalém ( Neemias 2 ), o que aconteceu aproximadamente no ano 445 a.C. Se contarmos a partir desta data até a morte de Cristo na Cruz, aconteceram aproximadamente 483 anos, o que nos leva a concluir com certeza que esta profecia se trata de semanas de anos, e nunca de semanas de dias.

AS TRES DIVISÕES DAS SETENTAS SEMANAS

De acordo com Daniel 9:24-27, as setentas semanas se dividem em três partes:

  • 07 Semanas

Daniel 9:25

49 anos

  • 62 Semanas

Daniel 9:25

434 anos

  • 01 Semana

Daniel 9:27

7 anos

 

A PRIMEIRA DIVISÃO SETE SEMANAS 49 ANOS

De acordo com Daniel 9:25, Jerusalém seria edificada e restaurada da destruição que o império Babilônico causou a santa cidade ( Daniel 1:1,II Reis 24:1 ), esta ordem foi dada pelo Rei Ataxerxes a Neemias aproximadamente no ano 445 a.C., e nesta mesma data iniciou-se a contagem da primeira divisão, e terminou aproximadamente no ano 397 a.C., o que é relativo a 49 anos ( 7 semanas de anos ), onde no final deste período a santa cidade estava totalmente reconstruída(Daniel 9:25). Esta palavra se cumpriu literalmente no período previsto.

Muitos comentaristas da Bíblia divergem quanto ao tempo exato que começaram os 483 anos das 69 semanas. Alguns apontam a ordem para restaurar e edificar Jerusalém como sendo quando Ciro promulgou um decreto em favor dos exilados de Judá.(538 a.C.) Esdras (Ed 6:14). Mas estes decretos, sem nenhuma exceção, são acerca da "reconstrução do templo" e não da cidade. Leia cuidadosamente Ed 1:1,2; 4:1-5; 11-24; 6:1-5; 14,15; 7:11:20,27 e note que a referência ao decreto fala da "Casa de Deus". Mas não há autorização para a reconstrução da cidade. A reconstrução do templo foi interrompida por certo tempo, devido às acusações dos inimigos dos judeus de que estes estavam tentando reconstruir também a cidade sem autorização. (Ed 4:1-24)

Existe somente um decreto na história do Antigo Testamento, fora de todas as manipulações de interpretação, que tem a possibilidade de ser identificado como a referida "ordem" da profecia de Daniel. Este decreto se acha no livro de Neemias. Leia cuidadosamente Ne 1:4 e 2:1-8, notando alguns fatos. Primeiro foi a notícia da condição ruinosa do "muro" e dos "portões" da cidade que desperta profunda preocupação em Neemias , o copeiro do rei Artaxerxes.

Segundo foi que, após a oração, ele "ousou" pedir ao rei: Peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meu pai, para que eu a reedifique" (Ne 2:5).

Terceiro, é que seu pedido ousado, lhe foi concedido pela graça de Deus: "E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo" (Ne 2:8).

O mais importante, entretanto, é notar como Neemias registra cuidadosamente sob inspiração de Deus, a data exata desse decreto: "No mês de Nisan, no ano vigésimo do rei Artaxerxes" (Ne 2:1). Interessante que até mesmo a mais recente edição da Enciclopédia Britânica, certamente sem preconceito favorável à profecia, marca a data da ascensão de Artexerxes como 465 a.C., assim seu vigésimo ano vem a ser exatamente 445 a.C.

A SEGUNDA DIVISÃO SESSENTA E DUAS SEMANAS 434 ANOS

A segunda divisão tem inicio aproximadamente no ano 397 a.C. Os comentaristas bíblicos divergem quanto ao final da segunda divisão das semanas. Uns afirmam que vai até a os dias da pregação dos apóstolos de Cristo ( Messias ). A bíblia de estudos pentecostal nos comentários referentes a Daniel coloca esta data em 27 d. C. Outros eruditos colocam esta data em 32 d.C e há alguns eruditos que afirmam que o final das 69 semanas coincide com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aproximadamente em 29 d.C

Depois deste período Cristo iria morrer (Dn 9:25), e logo após Jerusalém seria invadida e destruída pelo Império Romano, o que de fato acorreu de forma literal em todos os sentidos (Daniel 9:25-26).

Essas 62 semanas (434 anos) somadas às sete semanas (49 anos) marcam a data certa da primeira vinda de Cristo e determinam também, não o início, mas a duração do período de reinado do anticristo (a última semana restante).

PORQUE O INTERVALO ENTRE A 69ª SEMANA E A 70ª SEMANA?

A terceira divisão, a última das setenta semanas de Daniel é ainda futura, ainda não se cumpriu, devido o povo Judeu não estar na cidade santa ( Daniel 9:24). Como já foi escrito, esta profecia irá se cumprir sobre o povo Judeu, e este povo precisa estar na cidade santa. Como mostramos na segunda divisão, os Romanos invadiram Jerusalém aproximadamente no ano 70 d.C. Expulsaram os Judeus da santa cidade, e os mesmos foram dispersos para muitas nações ( Ezeq. 36:19-20, S. Lucas 21:24 ), e nesta data esta profecia teve de ser interrompida na sua 69º semana, pois o povo Israelita não se encontrava na cidade de Jerusalém. E para que esta profecia se cumpra é necessário que o povo do Profeta Daniel ( Judeus ) estejam em Jerusalém. Esta última semana não pode ter se cumprido em hipótese alguma, pois nesta última semana ( 7 anos ) os Judeus iriam fazer um acordo com o assolador ( anticristo ), e este assolador seria destruído, porém isto ainda não aconteceu. Israel ainda não fez este acordo com o inferno ( Isaías 28:15-18 ), e muito menos o anticristo foi destruído. Sendo assim posso afirmar que esta última semana de Daniel ainda não se cumpriu, esta profecia permanece interrompida.

Outros principais motivos que os comentaristas bíblicos citam para esta interrupção são:

a) Porque as setenta semanas tratam somente do plano de DEUS com Israel e, assim, não lhe incluem o intervalo, a época da Igreja, a plenitude dos gentios.

b) Porque quando Deus rejeitou Israel por ter desprezado o Messias, parou a contagem do tempo, uma vez que as setentas semanas estão determinadas para o povo Judeu. Israel o povo especial de Deus, representantes do Senhor no Mundo, ia fazer parte como ramos naturais da boa oliveira, (Rm 11;24). Porém os Judeus rejeitaram a Jesus (Jo 1: 11). Por isso foram quebrado da oliveira, isto é, foram rejeitado pelo o criador. (Jr 11:26 Rm 11 19,20).

Fonte pesquisa:http://www.scribd.com/doc/20288201/Escatologia.

Marcos Avelino – O Marcão.

ESCATOLOGIA (Parte IV)

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL (Parte 1)

Primeiramente peço desculpas aos leitores pela demora em postar o texto. Atualmente estou fazendo parte de equipe que está preparando o business plan de uma multinacional que se instalará no país no próximo ano e isto tem consumido bastante meu tempo.

Na postagem anterior comentei que continuaria explicando sobre as profecias que se cumpriram parcialmente e que destacam a grande tribulação. As setenta semanas de Daniel é uma das profecias que mais enfatiza este período.

As Setenta Semanas de Daniel – Leia Daniel Capítulo 9

No primeiro ano do reinado de Dario, Daniel entende pelas escrituras sagradas mais precisamente pelo livro do profeta Jeremias(Jr), (Jr 25:11,12 e 29:10) que haviam de se acabar as assolações de Jerusalém por já se terem passado setenta anos (Dn 9:1,2). Tinha chegado o tempo de findar o exílio de Judá, entretanto não havia qualquer indicação de que tal coisa iria suceder; não havia qualquer edito, neste sentido.

Estamos vivendo dias de grandes crises e catástrofes naturais. Estão cumprindo-se as profecias descritas na bíblia. Como Daniel devemos considerar as profecias como coisa prática (Lc 24:25; II Pe 1:19) e interceder pelo nossos dia e noite.

E o anjo saiu para fazer Daniel entender o sentido (Dn 9:21,22). Até mesmo Daniel, profeta e também com a palavra clara das escrituras, estava intercedendo com muita falta de luz. Notemos que essa "luz" está aumentando capítulo após capítulo. Isto é o que as escrituras chamam de "revelação progressiva".

Deus revelara, no capítulo dois, que o tempo dos gentios, na sua primazia, seria aniquilado para sempre pela chegada do reino da pedra (segundo a interpretação do sonho do rei), o reino eterno dos céus. A visão dos quatro animais (cap. 7) revela que os santos de Israel serão honrados nesse reino como o povo predileto da terra; porque no Seu Reino, o Filho do Altíssimo, será servido e adorado por todos os governos que houver na terra. A visão do carneiro e do bode (cap. 8) revela uma nuvem negra de tribulação sem igual a ser travada pelas nações: Medo-Persas e Grécia.

No capitulo nove de Daniel esta a visão de uma das mais importantes Profecias que devemos estudar na Escatologia, e diz a respeito das SETENTAS SEMANAS DE DANIEL.

Para se fazer um estudo completo do Apocalipse, grande tribulação, ou qualquer outro assunto que fale sobre o tempo do fim Daniel 8:17 e necessário primeiro estudar as setentas semanas de Daniel, pois esta e uma profecia indispensável a Escatologia.

PARA QUEM ESTA DETERMINADO AS SETENTA SEMANAS ?

Em Daniel 9:24 diz: Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo ( ISRAEL ), e sobre a tua santa cidade. Esta parte das escrituras afirma que este período de tempo irá se cumprir sobre o povo Judeu ( O teu povo ) e sobre a cidade de Jerusalém ( a tua santa cidade ). Portanto esta profecia é destinada toda ela para Israel, sendo assim lembramos " NÃO SE DEVE CONFUNDIR ISRAEL COM IGREJA "

A profecia inteira trata do povo de Daniel, isto é Israel (Dn 9:24), aqui o futuro de Israel é previsto, mas o mundo sofrerá os seus efeitos. (Jr 25:39-32 Ap: 13;7-8)

CONDIÇÕES PARA A PROFECIA SE CUMPRIR

Esta profecia de Daniel 9:24-27, esta determinando condições para seu fiel cumprimento:

  • As setentas semanas estão determinadas para o povo Judeu.
  • A Judeus necessitam estar em Jerusalém ( cidade Santa )

Portanto se o povo Judeu saísse de Jerusalém, ou perdessem a posse da cidade santa, esta profecia seria interrompida, do mesmo modo os Judeus primeiramente necessitam ser um povo, uma nação, pelo contrario esta profecia teria que ser interrompida; Deixamos bem claro as condições desta profecia, pois iremos analisar a mesma levando isto em consideração.

POR QUE 70 ANOS DE CATIVEIRO?

Para se entender a visão das setentas semanas de Daniel (cap. 9) esta profecia, temos que entender o motivo porque Israel, precisamente o reino do sul (Judá), foi para o cativeiro babilônico.

Deus havia dito que os Israelitas semeassem durante seis anos e no sétimo haveria descanso solene para a terra. (Lv 25:1-4)

O princípio de haver um sábado ou descanso cada semana, se estende para os anos também, havendo um ano sabático a cada sete anos. Isto valia como um reconhecimento do direito de Deus sobre a terra (Lv 25:23).

Deus havia dado a terra a Seus servos (Israel) e esperava que eles fossem mordomos fiéis. Enquanto Israel confiasse em Deus, podia contar com Sua promessa de boas colheitas, para que houvesse bastante suprimento para o sétimo ano, no qual não podia haver sega (Lv 25:20-22), e isto implicava em exercer fé. De uma forma, também ajudava a manter a fertilidade do solo, permitindo que ficasse sem ser lavrado em certas épocas.

Deus havia estabelecido: "Observai os Meus estatutos, guardai os Meus juízos e cumpri-os, assim habitareis seguros na terra. Porém, isto permaneceu como um ideal raramente cumprido (Lv 25:18; Jr 34:13,14). Portanto uma das causas do cativeiro babilônico foi a inobservância desse mandamento (Jr 25:10; 29:10). Desta forma, Israel no cativeiro fez descansar a terra obrigatoriamente (II Cr 36:21).

 

Fonte de pesquisa:http://www.scribd.com/doc/20288201/Escatologia.

Marcos Avelino – O Marcão

domingo, 13 de junho de 2010

ESCATOLOGIA (Parte III)

O PODER DOS GENTIOS (Parte 2)

Na postagem anterior citei que a Nabucodonosor Deus revelou o lado político dos reinos gentios representados na grande estátua. Esta estátua era formada por matérias: ouro, prata, bronze, ferro e barro. Materiais sem vida. A Daniel Deus revelou o lado moral e espiritual desses reinos representados pelos quatro animais. As figuras são representadas por seres animados.

OS QUATRO ANIMAIS SIMBÓLICOS – Leia Dn CAP. 7

Nesta postagem irei dar uma contribuição maior para compreensão sobre o estudo da Estatua de Nabucodonosor. Os quatro animais simbólicos representam a mesma coisa que a estátua Nabucodonosor, ou seja, os quatro impérios do mundo dos gentios, desde os dias do profeta Daniel ate a vinda de Jesus Cristo para restabelecer o reino a Israel e reinar no trono de Jerusalém.

O Primeiro animal um leão com asas Daniel 7:4

O primeiro animal tinha a aparência de uma leão com asas, que é o primeiro império mundial que durou de 625 a 536 a.C., este foi o império Babilônico, que corresponde a cabeçada estátua ( Daniel 2:32-37-38). O império babilônico foi poderoso em suas conquistas, por isso e aqui comparado com o leão. As asas de águia representam a rapidez da Babilônia em suas conquistas nas guerras.

O versículo quatro fala do leão ate que suas asas foram arrancadas, isto corresponde a queda do império que passou a ser dos Medos e Persas.( Daniel 5:25 a 31. )

O segundo animal um urso com três costelas na boca Daniel 7:5

O segundo animal tinha a aparência de um Urso. Este animal representa o império Medo Persa que durou de 536 a 330 a.C. Eles venceram a Babilônia, ficaram com todo o poder. Este Urso corresponde ao peito de prata da estátua do cap. 2, onde tanto o Urso como o peito de prata da estátua representam o império Medo Persa.

  • O Urso se levantou de um lado, isto é porque a Pérsia teve maior poder que a Média.
  • As três costelas na boca do Urso representam a conquista deste império, que foi a Babilônia, Lídia e Egito.

O terceiro animal um leopardo com quatro asas Daniel 7:6

O terceiro animal era semelhante ao leopardo. Este é o terceiro império mundial que durou de 330 a 167 a.C. Corresponde ao ventre da estátua do cap. 2 de Daniel, onde tanto o leopardo como o ventre a estátua representam a Grécia.

O leopardo possui quatro cabeças, isto mostra a quádrupla divisão do império grego depois da morte de Alexandre, que foram o Egito, Macedônia, Síria e Ásia Menor.

  • leopardo tinha quatro asas, isto fala da alta rapidez com que os gregos atacavam seus inimigos. Os soldados gregos eram altamente treinados e causavam grande surpresas e rapidez em seus ataques. Em apenas 12 anos Alexandre, o grande, conquistou o seu reino.

O quarto animal a besta do apocalipse 13:1 Daniel 7:7

O quarto animal corresponde as duas pernas e aos pés da estátua de Daniel cap. 2, que também se compara com a besta do Apocalipse 17:12-13, onde tanto a besta, as pernas e pés da estátua e o quarto animal, são símbolos do império Romano.

Assim como este animal tinha dentes de ferro, a estátua tinha os pés em parte de ferro, sendo as pernas por inteiro de ferro. Este animal possui 10 chifres Daniel 7:7, e a estátua possui os 10 dedos dos pés. Daniel 2:33.

Os dez chifres da besta do Apocalipse 13:1. é o mesmo que as dez pontas deste animal, que também é o mesmo que os dez dedos dos pés da estátua, isto e porque o império romano será fortalecido por várias nações na grande tribulação. Apocalipse 17:12.

O Chifre pequeno do quarto animal,

Representa o futuro anticristo que se levantará apoiado por dez nações, e irá abater três nações. Este animal não possui nome, pois é terrível, espantoso e muito forte, não possuindo nada na terra que se compare a ele. Não há nada natural para que seja comparado ao anticristo, não há nada tão monstruoso, a não ser o próprio Satan encarnado na pessoa do anticristo.

Conforme o estudo que fizemos sobre os quatro animais, podemos notar que todos possuem grande poder, autoridade e muita agilidade em suas conquistas, e ao destacarmos o quarto animal, vimos que este possui enorme poder de destruição. (Daniel 7:7) Depois de destruir ainda pisa com os pés naquilo que sobrava. Este quarto animal ( anticristo, besta ) não terá compaixão de ninguém, o que causou grande interesse da parte de Daniel, em saber o que representava.

Como já vimos, este quarto animal, não pode ser comparado com nada que existe na terra, vamos então ver como será o reinado do anticristo, de acordo com as características deste animal.

O apostolo São João em Apoc. 13:1 viu emergir do mar a besta, assim como o animal também saiu do mar, onde o mar agitado significa as nações gentílicas ansiosas por alguém que lhes de a paz e proteção.

  • A besta é semelhante ao

leopardo

Apoc. 13:2 Daniel 7:6

  • Os seus pés como os de

Urso

Apoc. 13:2 Daniel 7:5

  • A sua boca como de

Leão

Apoc. 13:2 Daniel 7:4

A besta do apocalipse terá o poder, agilidade, e autoridade dos quatro últimos impérios mundiais, ou seja:

A besta terá em si mesma:

  • A agilidade do leopardo

A Grécia

  • A força e poder do Urso

Os Medos e Persas

  • A autoridade do Leão

A Babilônia

E por esta causa que se faz necessário que o próprio Cristo venha a este mundo a segunda vez, pois não existe ninguém capaz de vencer o quarto animal ( besta , Anticristo ) que se levantará na grande tribulação para causar destruição e horror a todos os moradores da terra, que não subiram no arrebatamento da igreja.

Observem que no livro o capítulo 7 de Daniel começa citando o mar grande (Dn 7:2). Mas na realidade o que é o mar grande?

Duas correntes de interpretação têm sido apresentadas por vários estudiosos. Uns interpretam o mar grande como representando toda a humanidade, e não se refere a nenhum mar em particular. Nesta postagem daremos a interpretação de que esse mar seja o Mar Mediterrâneo, uma vez que, os quatro reinos mundiais (Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma) surgem junto dele.

A palavra “mar” na linguagem escatológica sempre representa as nações gentílicas ( Is 17.12,13). O ressurgimento do antigo Império Romano é identificado na Bíblia como sendo junto ao Mar Grande, que é o Mediterrâneo. O animal terrível e espantoso de Daniel 7:3, que representa o Império Romano, saía do Mar Grande.

O PODER FINAL DOS GENTIOS

3.1 - VISÃO ESPIRITUAL DO PODER DOS GENTIOS.

No capítulo 2, a forma final do poder dos gentios é demostrada pela união de reis e seus reinos. Em Daniel 7:7, o destaque é o animal que aparece com dez chifres sobre a cabeça. Esses chifres indicam, também, a confederação de reis ( nações gentílicas) para a formação do quarto grande reino mundial (Dn 7:24)

3.2 O LÍDER QUE SURGIRÁ DO PODER GENTIO (DN 7:8)

dentre os dez reinos (dez chifres) surgirá o líder (chifre pequeno) que se levantará e se manifestará como “o homem da perdição”, ou “Anticristo”, o qual blasfemará contra o Altíssimo até que venha o juízo (Dn 7:25). Na verdade, na segunda metade da “semana“ predita (Dn 9.27), esse “chifre pequeno”, o Anticristo, assumirá a direção política dos reinos dos “dez chifres”, (dez dedos da estátua), e infligirá sobre Israel grande perseguição (Ap 17:12,13)

Sua influência será mundial, pois conquistará o apoio das nações do mundo inteiro contra Israel. Mas ao final, esse chifre pequeno será destruído. O poder mundial dos gentios representado na estátua do capítulo 2, será detonado pela “pedra cortada pelo montes sem mãos” ( Dn 2 34,35 7: 26,27). Tudo isso acontecerá exatamente em três anos e meio , ou seja no período de “um tempo(1ano), dois tempos(dois anos) e metade de um tempo(meio ano).” Podem ser também o período de 42 meses iguais a 1260 dias, conforme o calendário judaico ( Dn 9:27; 12:7; Ap 12:14). Toda essa cifra correspondem ao mesmo período, a grande tribulação, que só findará com a vinda do filho do homem, Jesus cristo( Dn 7:13,14).

CONCLUSÃO

Portanto um dos sinais dos fins dos tempos é a Formação da União Européia. ( O Império Romano que ressurgiu formado por diversas nações.) Daí vai surgir o governo mundial que terá uma economia globalizada e talvez uma moeda universal. Outro sinal é um ódio generalizado das nações contra Israel, o que está se cumprindo em nossos dias. Estamos na eminência da grande tribulação.

Na próxima postagem estaremos vendo com mais detalhes outras profecias que se cumpriram parcialmente e que destacam a grande tribulação.

 

GROSSÁRIO

Arrebatamento da Igreja Acredita-se que antes da grande tribulação aqueles que aceitaram de fato o sacrifício de Jesus como substituto por seus pecados e procuram ser fieis aos propósitos divinos serão tirados da terra.

Fonte de pesquisa:http://www.scribd.com/doc/20288201/Escatologia.

domingo, 6 de junho de 2010

ESCATOLOGIA (Parte II)

O PODER DOS GENTIOS (Parte 1)

Como comentei na postagem anterior o tempo dos gentios é o tempo em que os gentios dominariam sobre a nação de Israel. Teve início quando uma parte de Israel foi levada para o cativeiro na Babilônia em 586 a.C ( 2 Cr 36 1- 21; Dn 1,1,2) e só terminará quando Cristo voltar para governar o mundo, e assumir o trono de Davi (Lc1:31,32).

Duas revelações paralelas no livro de Daniel nos dão a descrição completa desse período. Estes textos estão nos capítulo 2 e 7 de Daniel. A interpretação que mostrarei aos leitores neste blog é aceita pela maioria dos teólogos mas não é unanimidade. Para quem gosta de história será uma leitura empolgante.

No capítulo 2 a visão foi dada a um rei pagão, Nabucodonosor e, no capítulo 7, a visão foi dada a um servo de Deus, o profeta Daniel. Nesta postagem explorarei o capítulo 2 de Daniel. E necessário que o leitor acompanhe leitura com a bíblia sagrada, pois por questão se espaço apenas mencionarei os textos.

A Nabucodonosor Deus revelou o lado político dos reinos gentios representados na grande estátua. A Daniel. Deus revelou o lado moral e espiritual desses reinos representados pelos “quatro animais” A história política havia sido mostrada a Nabuconosor, mas a história espiritual foi mostrada a Daniel.

 

A ESTÁTUA DE NABUCODONOSOR - LEIA Dn :2

O capítulo dois de Daniel relata os quatro últimos impérios que dominariam o mundo. Eles foram revelados através de um sonho ao rei Babilônio Nabucodonosor. O rei estava vendo, e eis que os seus olhos contemplaram uma grande estátua a sua frente, cuja cabeça era de ouro fino, o seu peito e os seus braços de prata, o seu ventre e as coxas de cobre, as pernas de ferro, e os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.

A estátua inteira mostra os quatro últimos impérios mundiais que dominariam o mundo através do poder e força conforme mostrarei abaixo o significado da visão e o nome dos impérios. Para compreendermos melhor o significado da estátua, iremos examinar parte a parte da visão do rei Nabucodonosor.

A cabeça de ouro - Daniel 2:32

A cabeça da estátua era de ouro fino, que neste caso é o primeiro império mundial, e segundo a própria interpretação do Profeta Daniel foi a Babilônia (625 a 536a.C), uma nação poderosa. (Daniel 2:38)

A Babilônia nos dias de Nabucodonosor, detinha a hegemonia mundial, após ter derrotado a assíria em 612 a.C. Jerusalém foi destruída em 587 a.C e o povo feito cativo, para cumprir-se o que Deus falava a Jeremias (Jr. 34:22)

A Babilônia foi chamada de chicote de castigo dos Judeus, em guerras os Judeus foram vencidos por Nabucodonosor e levados cativos para a Babilônia.( II Reis 25:1 a 13) Jeremias 24:1, e 25:9 a 11, menciona o Cativeiro de Israel na Babilônia que durou 70 anos, o que o profeta Daniel ao ler o livro de Jeremias entendeu ser este o tempo. (Daniel 9:2. )

O peito de prata - Daniel 2:32

O peito era de prata, este foi o segundo império mundial que foi o império Medo-Persa. Era mais forte que o primeiro, pois tomou o poder da Babilônia, e o poder e força ficou então com os Medos e Persas (536 a.C a 330a.C) Daniel 2:39, 5:28-31.

Os braços da estátua (como são dois) indicam a aliança entre a Média e a Pérsia. O reino Medo-Persa passou a ser conhecido pelos reis que o governaram Ciro, o Persa (Dn 10:1) e Dario, o Medo (Dn 11,1).

O Ventre De Cobre Daniel 2:32

O ventre e as coxas de cobre, este foi o terceiro império mundial conquistado pela Grécia (330 a.C a 167 a.C), e tirada dos Medos e Persas (Daniel 2:39). Alexandre, o rei grego (Macedônico) morreu aos 23 anos sem deixar herdeiros.

O ventre, os gregos cultuavam as formas físicas. As mulheres se preparavam fisicamente para gerar guerreiros fortes.

As pernas de ferro - Daniel 2:33

As pernas eram de ferro, este e o quarto império mundial, e que foi o maior império em poder e tempo, pois a perna é a maior parte do corpo da estátua e isso mostra a duração do quarto império. As pernas de ferro é o símbolo do Império Romano (167a.C a 476d.C), que foi um império poderoso, o ferro é um material solido, e isto mostra a centralização e o poder de Roma, onde mais tarde seria dividida em duas partes ( duas pernas ) uma em Roma sendo o poder Ocidental, e a outra em Constantinopla sendo o poder Oriental, mas ambas ainda eram a grande e poderosa Roma.

Os Pés em parte de ferro e em parte de barro - Daniel 2:33

Este império e ainda futuro, e se levantará na grande tribulação. Os dedos dos pés representam uma divisão do poder em várias nações. (Daniel 2:41). E como os pés fazem parte das pernas, este império também é uma continuação do império Romano, que também foi comparado com o ferro. Lembramos o leitor que foi ROMA que dominou o mundo no tempo de Cristo e dos Apóstolos, mas este império acabou a muito tempo. Os pés são em parte de ferro e barro, existe uma semelhança entre as pernas e os pés, pois ambos tem ferro em si. Isto mostra que este último império é uma continuação do império Romano que será o reino mais poderoso que o mundo já conheceu. Este será formado por várias nações, que juntas irão ressurgir o império Romano de César, Calígola, e Tito que invadiu Jerusalém e expulsou os Judeus no ano 70 d.C. causando a morte de muitas pessoas.

Esta segunda parte do império Romano será formado por várias nações que certamente serão países circunvizinhos da Itália ( antiga Roma), ou seja países Europeus. Para reforçar esta palavra, lembramos o leitor que a Europa está unificada tornando-se um só país. Como seria terrível se os antigos imperadores romanos revivessem para assombrar novamente o mundo, mas tudo isto está prestes a acontecer. Este último império não e outro senão o reinado do anticristo na grande tribulação que irá durar sete anos. Pegue um atlas e verifique a área ocupada pelo antigo Império Romano e compare com o da Europa unificada. A área geográfica é praticamente a mesma.

O Império Romano prestes a ressurgir

Depois que o império Romano se acabou, por muitas vezes alguém tentou levantar um Império mundial e em todas as vezes foi na Europa, o local do antigo império Romano. O francês Napoleão Bonaparte tentou conquistar o mundo no ano 1797 através de suas vitorias nas guerras, onde venceu a Áustria, Inglaterra, Egito e a poderosa Rússia. O Italiano Benito Mussuline foi o primeiro ministro da Itália, e tinha pensamentos de acabar com a religião, o mesmo se aliou a Alemanha e Japão onde tentarem conquistar o mundo na segunda guerra mundial. O Alemão Hitler na segunda guerra mundial se fortaleceu de tal maneira a ponto de provocar a maior de todas as guerras, onde como uma espécie de anticristo tentou exterminar o povo judeu matando milhares deles. Foi ele quem causou o holocausto da segunda grande guerra, porém Hitler foi apenas um sinal do que ainda esta por vir.

Isto é apenas um sinal deste novo império que ainda vai surgir neste mundo, este reino se levantará na grande tribulação, que também é simbolizado pelo quarto animal do capítulo sete de Daniel. Possui 10 chifres, lembrando os dez dedos da estátua. ( Daniel 7:7 a 9, 7:23 a 25) Também se compara com a besta do apocalipse 17:8-9, Este reino só se levantará na grande tribulação.

O império romano foi arrasador em suas conquistas, e como já mencionamos, o imperador Tito invadiu Jerusalém por volta do ano 70 d.C e matou a muitos judeus, expulsando os demais para outros países. Daniel 9:27:26 fala que o povo do príncipe que há de vir. Este príncipe é o anticristo que virá na grande tribulação, e este povo, foram os romanos que destruíram Jerusalém no ano 70 d.C. Portanto, esta bem claro que o anticristo virá da Europa. Em nossos dias esta se levantando a Comunidade Comum Européia, formada por varias nações, portanto já possui varias cabeças e vários diademas, como tem a besta do apocalipse 13.

A Pedra que destroi a estátua - Daniel 2:34-35

Uma pedra é lançada sem mãos, e esta pedra destrói toda a estatua, A estatua inteira representa os quatros últimos impérios mundiais, onde o último se divide em duas partes, ou seja, em dois tempos. (Apocalipse 17:8-9) “A besta que viste foi, e já não é , e há de subir do abismo” Esta frase explica a continuação do império romano que há muito tempo se acabou, porém ira ressurgir na grande tribulação. Estes são quatro reinos muito poderosos, mas a pedra vem e vence a todos os reinos e despedaça a estátua da cabeça aos pés, e quebra o ouro, a prata, o cobre, o ferro e o barro. Notemos que embora muito poderosa , esta estátua foi totalmente derrotada pela pedra cortada sem mãos, que após despedaçar a estátua, esta pedra cresceu tanto a ponto de encher toda a terra. A única pessoa que possui poder o suficiente para derrotar estes reinos, é a própria pessoa do Senhor Jesus Cristo, que é a principal pedra de esquina . (Atos 4:11, I Cor. 10:4, I Pedro 2:4-6, Efésios 2:20-21) O senhor Jesus Cristo irá destruir a besta no final da grande tribulação.(Apocalipse 19:20) Como afirmamos anteriormente, este é o último império mundial, que já existiu, hoje não existe, mais se levantará e tornará a existir. (Apocalipse 17:8-9) O fato de a pedra ser lançada sem mãos, explica que Deus enviou a Cristo ( Lançado ), mas Cristo não veio obrigado, por força, mas embora tivesse sido enviado por Deus, o próprio Senhor também veio por vontade própria, voluntariamente ( sem mãos ) e após vencer o anticristo será o grande rei de toda a terra por mil anos (Apoc. 20:4) e sua autoridade encherá toda a terra.

Fonte de pesquisa: http://www.scribd.com/doc/20288201/Escatologia.

Marcos Avelino – O Marcão.

ESCATOLOGIA (Parte I)

INTRODUÇÃO.

Após lançamento do filme 2012 criou-se uma paranóia sobre o fim do planeta terra em 2012. Muitos são os pedidos para que eu escreva algo sobre este tema. Expor minha opinião sobre algumas teses levantadas no meio religioso. Relutei até agora, mas resolvi comentar sobre algumas questões. A base de minha argumentação será a bíblia sagrada. Há diversas interpretações entre os teólogos sobre este assunto. Quando sou convidado a participar de seminários mais longos, geralmente comento sobre as diversas visões escatológicas. Como aqui se trata de um blog onde não é conveniente escrever textos longos, tentarei levar a um raciocínio lógico sem mostrar as diversas opiniões sobre o assunto. Procurei na iternet um sítio de uma linguagem simples para dar suporte de pesquisa e explicarei o significado dos termos técnicos usados.

O TEMPO DOS GENTIOS

Primeiramente quero expor aos leitores alguns conceitos escatológicos e demonstrar algumas profecias bíblicas que se cumpriram ou que se cumpriram parcialmente.

A maior parte das minhas argumentações estará nos livros de Daniel e Apocalipse. Estes livros se complementam. Daniel expõe o aspecto político mundial até o fim dos tempos e Apocalipse tem uma ênfase ligada ao aspecto espiritual mostrando a Igreja triunfante. Daniel destaca o tempo dos gentiosE cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem.”(Lc 21:24). Apocalipse destaca a plenitude dos gentiosPorque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado;” Rm 11:25

ISRAEL ( JUDEUS ) E GENTIOS

Deus fez o homem a sua imagem e semelhança para dominar sobre a criação ( Gn 1: 26 e 27) e manter comunhão com ele. O homem pecou e perdeu esta comunhão (Gn 3:8 ; Is 59:2 ). Inveja, homicídio e corrupção de gênero humano passou a reinar na terra ( Gn 4:8-14; 6: 3-8). O Senhor ia exterminar a criação da face da terra (Gn 6:7), mas achou graça em Noé (Gn 6:7-8). Deus sempre olha para os justos e os livra de sua ira. Ele não destrói o justo junto com ímpios, mas antes faz justiça e abençoa a descendência dos justos (Gn 18: 23-33);(Sl 14:5 ; 34: 15;17 ; 37 17,19). Os descendentes de Noé (Cam, Sem e Jafé ) povoaram a terra depois do dilúvio ( Gn 10).

Deus chama entre os descendentes de Sem, filho de Noé, a Abrão (Gn 12). O chamado de Abrão era a partir de ele formar uma nação diferente (Gn 12: 2; 46: 3 ) e que adorasse ao único e verdadeiro Deus. Nasce da descendência de Abraão a nação de Israel. O restante dos povos, raças, tribos e nações passaram a ser denominadas por gentios.

DEUS FEZ ISRAEL TRIUNFAR SOBRE OS GENTIOS

Israel foi escolhido para representar o interesse divino na terra e sua herança seria a terra ( Gn 12:7; 15:7; Js 11:23 Ex 32:13). Deus tira Israel do Egito com sinais e prodígios. Promete se os filhos de Israel forem obedientes eles seria Sua propriedade peculiar ( Ex 19: 5-6). Os israelitas triunfam sobre os gentios e os expulsam de Canaã a terra prometida a Abraão. As abominações das nações são proibidas (Dt :18 9-14) sob penas de serem expulsos da presença de Deus.

DEUS PERMITE QUE OS GENTIOS TRIUNFEM SOBRE ISRAEL.

Os israelitas fizeram abominações piores do que as nações que Deus os expulsaram da sua presença ( II Re 21 2-9) (II Cr 33 1-10). Deus promete que entregaria Israel nas mãos dos seus inimigos. (II Re 21: 14-15) Por causa do pecado de Israel Deus permite que os gentios dominem sobre Israel, dando início assim ao "tempo dos gentios". Os descendentes de Abraão não foram fieis ao pacto e Deus mudou os planos, ficando apenas com ciúmes e revolta vendo os gentios receberem as misericórdias do Senhor. Em Lucas 24: 25-30 Jesus quase é lançado do cume do monte por narrar casos em que alguns gentios receberam das misericórdias de Deus tendo israelita na mesma situação.

A "PLENITUDE DOS GENTIOS"

Não devemos confundir o "tempo dos gentios" com a "plenitude dos gentios" a primeira expressão refere-se ao tempo em que as nações gentílicas dominarão o cenário mundial, a segunda tem a ver com era da graça, com a igreja formada em quase toda sua totalidade por gentios.

Após a chamada de Abraão Deus trabalhava com a salvação do povo judeu, enquanto que os gentios estavam um tanto esquecidos, havendo salvação aos gentios em casos isolados, porém após a morte e ressurreição de Cristo, Deus tem oferecido salvação aos gentios, que salvos se tornam a igreja de Cristo, onde acontece a conversão de alguns judeus, porém em casos isolados. Na grande tribulação, ao se completar a plenitude dos gentios ( Romanos 11:25), Deus voltará a lidar com o povo Judeu.

 

TERMOS USADOS:

Grande Tribulação - período de sete anos que antecederá a volta de Jesus. Este período se divirá em dois períodos de 3,5anos. Haverá um governo Mundial, um controle total das pessoas. O anticristo se manifestará neste período. Haverá tsunamis, queda de meteoritos e o maior terremoto da história que modificará a geografia da terra.

 

FONTE DE PESQUISA:

http://www.scribd.com/doc/20288201/Escatologia

Marcos Avelino – O Marcão.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

SOBRE LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO - V

1-VANTAGEM DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Uma grande vantagem do planejamento estratégico é o envolvimento de toda a comunidade no projeto, através de oração e ação para o crescimento do reino.

Vemos os frutos de um planejamento estratégico na eficiência e eficácia em realizar a obra do Senhor. Outra vantagem do planejamento estratégico está na excelência da instituição como “igreja”. Vejamos alguns pontos que poderíamos indicar como vantagem para igreja..

- Apologia do fazer, tentar e acertar

- Orientação para o serviço cristão

- Estimula a inovação de métodos de trabalho (movimentação

e inovação)

- Confiança nos ministérios dos membros da igreja

- Pastores com “mão na massa” transferindo valores para

seus orientados

- Objetivos comum, apesar das diversidades dos dons de cada

membro

-Organização orientada pelo Espírito sem a verticularização

secular

- Satisfação, liberdade e controle

- Comprometimento de todos na obra do Senhor

- Permite que a igreja avalie os diversos passos tomados.

2 – PLANO OPERACIONAL

“Plano operacional é um conjunto articulado de programas, projetos e ações”. Na minha visão a estratégia e para todos os membros e o plano operacional é para uma liderança capacitadora. A igreja escolhe democraticamente seus líderes para organizar a participação administrando os recursos em níveis diferentes, utilizando os dons naturais de cada membro de acordo com o nível em que ele se enquadrar melhor. O plano operacional é uma ferramenta da liderança capacitadora.

Podemos dividir o plano operacional em três etapas:

a. Ter idéia como operacionar o trabalho da igreja

b. Escolher o tipo de cooperador (membro) que é necessário em

cada nível. ( escolha atraves da oração)

c. Escolher as pessoas para estratégia em cada nível

É preciso um acompanhamento do andamento do plano estratégico e a verificação periódica do comprimento de metas.

Questões a serem verificadas pela liderança:

- Todos os membros da igreja está envolvido?

- O plano está funcionando de acordo com o previsto?

- Apresenta visão bíblica?

- Cooperador (membro) capacitado?

- Edificando as vidas?

- Moldando caráter cristão?

Vejamos um pequeno exemplo de um modelo de acompanhamento do plano estratégico para uma congregação.

a).A liderança em conjunto com a igreja elabora o planejamento estratégico e escolhe os diversos departamentos. A liderança orienta sobre as necessidades cristãs.

b).A liderança em conjunto com a igreja escolhe os membros para cada departamento de acordo com os dons de cada um.

c).Cada departamento democraticamente escolhe seus líderes.

d).A liderança trabalha na capacitação de cada líder dos diversos departamentos ou ministérios. Explica-se a visão da igreja e os pormenores do plano estratégico. Instrui cada líder a capacitação dos cooperadores de cada departamento.

e).Cada líder de departamento em conjunto com seus cooperadores traçam suas estratégias e fixam metas.

f).Cada líder de departamento apresentam as estratégias e metas de cada departamento para a liderança da igreja.

g).Liderança e líderes de departamentos se reúnem periodicamente para verificar o cumprimento de metas e a eficácia da estratégia e oferecer a ajuda necessária aos departamentos que não estão conseguido cumprir as metas estabelecidas.

Obs. É preciso ter cuidado para as metas não serem apresentadas apenas em alvos quantitativos.

A falta de estratégia na igreja é uma das maiores dificuldades para expansão do cristianismo no meio das filosofias de hoje.

BIBLIOGRAFIA

ORR, Roberto A., Liderança que realiza, ORR, Alberta – Canadá,1994

ZACCARELLI, Sérgio B., Estratégias modernas nas empresas, zarco editora, São Paulo,1996

 

Marcos Avelino – o Marcão

SOBRE LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO - IV

1 – DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIA

Quando se fala em estratégia relacionamos logo ao militarismo. Os dicionários a relaciona com tática militar. Fazemos parte de um exército que está na frente “onde a luta se travar”. Devemos aprender a colocar em prática as estratégias que o grande General tem para nós.

Das quatro definições que o dicionário Aurélio tem de estratégia, apenas um não é empregado especificamente ao uso militar. Define estratégia como: “a arte de aplicar meios disponíveis com vista a consecução de objetivos específicos.”

Vejamos algumas definições :

· “Estratégia é um referencial, um guia, para auxiliar executivos na solução de certos problemas.

· “Estratégia é a luta para superar as limitações de recursos através de uma busca criativa e infindável da melhor alavancagem de recursos.

· “Estratégia é um plano de ação apropriado para as decisões sobre ações interativas.

Vejamos alguns textos bíblicos que falam de estratégia:

“Se algum de vós está querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que acabar? Para que aconteça que depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que virem comecem a escarnecer dele, dizendo: este homem começou a edificar a não pode acabar.

Qual é o rei que indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?” (Lc 14: 28-31)

“Não é bom proceder sem refletir e peca quem é precipitado” (Pv: 19:2)

Com base nos conceitos acima poderíamos definir plano estratégico da igreja como: planejamento estratégico é usar a fé em Deus e usar sua orientação para superar as nossas limitações e estabelecer planos de ação para o futuro.

2 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Precisamos de estratégias para tornar as coisas mais eficientes, dentro da visão bíblica e cumprir os objetivos básicos da nossa comunidade de fé. Estas estratégias devem buscar um envolvimento dos crentes, equipando-os para obra. Deve haver parceria entre discipuladores e discípulos.

Os sistemas eclesiásticos que favorecem a um planejamento estratégico são o presbiteriano e o congregacional. O único estilo de liderança em que podemos implantar um planejamento estratégico com visão bíblica é o de uma liderança capacitadora.

A necessidade de implantação de uma estratégia para adequar a igreja a um modelo mais bíblico, normalmente se dá pelas seguintes razões:

a) Conscientização da liderança. Onde há maior possibilidade da eficácia da estratégia. A liderança escuta a voz do Espírito de Deus e abre espaços para que o Senhor possa agir na igreja. Detecta males que sorrateiramente vão entrando na igreja, desviando a igreja de sua missão, levando-a a perda de identidade.

b) Conscientização da igreja. Geralmente ocorre quando o sistema “gerencial” da igreja torna-se infrutífero. Quando o culto torna-se frio e sem vida. Quando num contexto de insatisfação causada por líderes paternalistas, ou líderes com estilo gerencial de líder de frente. Quando a seletividade ou a oligarquia familiar retém o desenvolvimento da igreja.

Geralmente o plano estratégico não é implantado de imediato, algumas vezes é só iniciado e abandonado e outras vezes é implantado com sucesso depois de algum tempo.

c) Modismo. Quando algumas igrejas mudam o sistema administrativo porque outras já mudaram com sucesso. Este é o mais ineficiente das razões e não chega a uma conscientização plena da liderança e o planejamento é abandonado no caminho.

Um plano estratégico para igreja hoje deve trabalhar nos seguintes pontos:

- Discipulado bíblico;

-Aplicação do ensino bíblico na vida diária;

- Foco no amor e no relacionamento entre os crentes;

- Foco no senso de comunidade dentro da igreja;

- Ênfase na doutrina do sacerdócio do crente;

- Fortalecimento da família.

2.1 – QUESTÕES FUNDAMENTAIS DO PLANO ESTRATÉ-

GICO

São cinco as questões fundamentais a ser definida pelo planejamento estratégico.

a) a responsabilidade do planejamento.

Nas pequenas comunidades é comum a ação sem plano específico, não fazem projeto de longo, médio e curto prazo. As pessoas que estão a frente da igreja geralmente tomam decisões nos púlpitos, alegando está inspirado por Deus. O membro ou uma liderança formada não tem quase nenhuma participação nas decisões tomadas pelo dirigente da igreja. Este é o modelo não bíblico.

A responsabilidade nas decisões também é da igreja (ekklesia) do Senhor (At 1:15-26;6:2-6;14:23 I Co 16:3)

A igreja neotestamentária tem a visão da “ekklesia” chamada a parte para ser participativa. A igreja deve participar da estratégia fixando alvos e traçando planos.

Estratégia é um assunto para todos os membros, pois ela pertence ao Espírito que habita em todos os que foram chamados a parte para fazer a obra do Senhor.

“Onde não há conselho frustam-se os projetos, mas com a multidão de conselheiros eles se estabelecem” (Pv 15:22)

b) O ponto de partida

Este é um momento crucial para iniciar a estratégia. Geralmente a liderança influenciada pela filosofia do final da modernidade e por conceitos da pós modernidade, não reflete sobre a situação interna. A visão tem que se voltar para a edificação das vidas.

É preciso refletirmos no tipo de igreja atual, nas dificuldades que enfrentamos, nos problemas mais comuns e nos recursos disponíveis. Precisamos saber o ponto de partida para traçarmos metas sobre como atingir o ponto de chegada

c) O ponto de chegada

Ter a visão onde se quer chegar é ajustarmos ao plano de Deus. A “ekklesia” tem que se reunir para traçar alvos.(Lc 14:28 ; 31 At 6: 2-6 ; At 15: 6 ; I Co 16:3). As estratégias devem ser fixada em cima de alvos. É preciso todos terem em mente o tipo de igreja a implantar, os objetivos e as metas para atingir estes objetivos.

d) O procedimento

Neste momento o poder inspirador do Espírito Santo na “ekklesia” é de fundamental importância, pois o realizar do plano deve está em ciclonia com o plano de Deus.

O Espírito coloca no coração da “ekklesia”os caminhos a traçar para atingir objetivos e cumprir a estratégia de Deus, usando nossas estratégias.

As estratégias e alvos devem ser conhecidos de toda congregação. Devemos ouvir as diversas opiniões. A igreja que tem objetivos prepara-se para os cumprir. Pessoas devem ser capacitadas para cumprir a grande comissão através das estratégias da comunidade.

e).Recursos disponíveis

É de grande importância saber os recursos disponíveis para por em prática um planejamento estratégico. Para cumprir o planejamento estratégico é preciso recursos de pessoas e financeiros. Esses determina como iremos traçar nossos alvos para atingir nossos objetivos. Os recursos humanos tem primazia sobre os demais. Os membros estão realmente capacitados? Estão no ministério certo? É preciso ter confiança nos ministérios dos crentes da igreja.

 

BIBLIOGRAFIA

ORR, Roberto A., Liderança que realiza, ORR, Alberta – Canadá,1994

ZACCARELLI, Sérgio B., Estratégias modernas nas empresas, zarco editora, São Paulo,1996

 

Marcos Avelino – O Marcão

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

SOBRE LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO (Parte III)

ESTILOS DE LIDERANÇAS NA IGREJA HOJE

Vivemos hoje na era da informação. Mudou o comportamento e os anseios das pessoas. As transformações pós modernas trazidas pela globalização afetam o cristianismo. Juntando a mistura teológica de hoje com a cosmovisão que trazemos para o cristianismo ao ser convertido e a herança que herdamos dos sistemas eclesiásticos, geraram vários estilos de lideranças na igreja. É preciso refletirmos nestes modelos de liderança. É preciso conhecermos qual o perfil de obreiro de algumas tendências administrativas modernas. Citarei apenas três casos: a liderança em que tudo gira em torno da instituição, a liderança que tudo gira em torno da pessoa do líder e o estilo que na minha opinião é o que a igreja precisa para enfrentar este milênio.

1 - LÍDER INSTITUCIONAL

Líder admirado, cercado por um grande número de seguidores. Introduziu dentro da administração da igreja o patriarcado institucional. O sonho de megas igrejas e grandes estruturas são comuns a todos os simpatizantes deste estilo gerencial de administração eclesiástica. O patriarca geralmente é o líder que começou o movimento ou fundou a denominação. A administração é verticularizada com uma hierarquia clerical.

Implicação na igreja

A igreja é forte como instituição e frágil em sua missão. A reflexão é substituída por respostas simplistas, mecânicas e fórmulas mágicas.

A igreja perde a identidade, pois se equipa exclusivamente como exército. Os membros não mantêm comunhão entre si. Todos vão à igreja em busca de um objetivo comum – as bênçãos de Deus. O crente deixa de exercer seu sacerdócio e não há mais razão de se chamar igreja “ekklesia”, pois se assemelha a uma empresa da fé.

A igreja só investe onde certamente poderá ter retorno financeiro, geralmente localiza-se nos grandes centros urbanos.

Este estilo gerencial cria soldados individualistas que lutam por suas próprias causas e oficiais que aproveitam o máximo que podem tirar financeiramente dos soldados em benefício da organização. A igreja trabalha com multidão e não com indivíduo. Os membros não criam vínculo com a instituição e não tem convicção própria.

Resumo do perfil do líder institucional

- Enfatiza o desenvolvimento institucional.

- Subordinados cumpre programas da instituição.

- Produz líderes com perfil da instituição.

- Ministério orientado pela necessidade da instituição

- Metas estabelecidas pela instituição.

- Estimula os subordinados a explorarem as necessidades dos membros.

- Apenas o patriarca toma decisões finais.

- Apoiam o sistema para o bem da instituição.

- A promoção vem por retorno financeiro que o líder consegue para instituição.

2 - LÍDER DE FRENTE

Líder semi-paternalista, arrasta atrás de si uma estrutura de pessoal muito forte, conduz um pseudo crescimento em alta velocidade, produzindo um vazio que vai de encontro ao verdadeiro crescimento. Cria muitos auxiliares para serem seus subordinados. Gerencia a igreja, busca o sucesso acima de tudo, pois o tem como benção de Deus. Acredita que o status religioso cresce à medida que se tornam ocupados. Faz questão de mostrar serviço embora a maioria dos seus grandes projetos vise autopromoção. Sente-se realizado quando é admirado como celebridade.

Cosmovisão filosófica religiosa

São líderes com cosmovisão episcopal que buscam auto afirmação. As atividades giram em torno do líder e dos programas criados por ele. As avaliações são feitas em base do comprimento de programas em prol do sucesso do líder. São líderes de visão neoliberal, e que buscam valores da sociedade atual. São individualistas e egoístas. Para conseguir seus objetivos não se importa em usar as pessoas, estas são apenas possibilidades e meios para se alcançar alvos. Na sua maneira de pensar nunca ninguém está preparado para substituí-lo.

Implicação na igreja

Este é o líder predominante na igreja hoje. São os que têm uma ascensão ministerial rápida. O vazio deixado por este tipo de liderança é que jamais a igreja vai crescer em maturidade espiritual e amadurecimento teológico. Não há tempo para capacitação dos vários auxiliares eleitos. Neste estilo gerencial de administração eclesiástica o sacerdócio do crente fica ofuscado pela falta de ferramenta.

Os seguidores do líder de frente enfrentarão problemas com uma guerra por posições hierárquicas dentro da igreja por líderes despreparados.

3 - Resumo do perfil do líder de frente.

- Enfatiza o desenvolvimento individual.

- Subordinados geralmente trabalham sobre pressão.

- Produz líderes individualistas e incapacitados.

- Ministério orientado pela vontade do supervisor.

- Metas estabelecidas pelo supervisor.

- Incentiva subordinados a se superarem.

- Tem por base uma hierarquia baseada na política.

- Tomam decisões impondo-as a congregação.

- Exploram as pessoas para manter o sistema.

- A promoção vem por mostrar valores que ajudem ao líder

ou por amizade.

3 - LÍDER CAPACITADOR

Este é o líder que capacita e coloca cada crente como seu parceiro na obra. Cria situações onde teoricamente os crentes absorvam sua própria ação de liderança. Discipula e deixa que os membros pratiquem. Equipa os crentes para a obra no ministério. Está em contínuo contato com os membros e descobre ministérios.

1 - Cosmovisão filosófica religiosa

São líderes com visão de uma igreja participativa e voltados para os relacionamentos. As atividades giram em torno da capacitação dos crentes. Os grupos produzem seus líderes para o crescimento da igreja em unidade. Acredita que cada membro é mordomo e servo. Sua principal função e equipar os membros para a obra do ministério. São líderes com visão bíblica onde liderança e discipulado caminham juntos.

2 - Implicação na igreja

A igreja é uma comunidade e aprende a ter uma visão cristã da cultura, da vida política, social e religiosa. Os crentes tornam-se íntimos e atuantes na sociedade. Há relacionamentos e união verdadeira entre a comunidade dos discípulos.

3 - Resumo do perfil do líder capacitador

- Enfatiza o desenvolvimento dos crentes.

- Os discípulos trabalham com liberdade.

- Capacita líderes com visão bíblica.

- Ministério orientados pelos dons.

- A visão é dada ao grupo por Deus.

- Incentiva os discípulos a ajudarem aos outros.

- Tem por base a cooperação.

- Escutam as pessoas antes de tomarem decisões.

- Reflete no sistema para desenvolver discípulos.

- A promoção vem com a humildade, serviço e por um cará-

ter cristão.

4 - DIFICULDADES DE IMPLATAÇÃO DE UMA LIDERAN-

ÇA CAPACITADORA

Dos três estilos de liderança citados acima, o institucional é comparado com o dono, o líder de frente é comparado com o gerente e o capacitador se identifica com o servo. Existe um sincretismo destes estilos com a cosmovisão que trazemos de religião anterior a quem pertencíamos e os valores sociais dos líderes de hoje. Isso tudo gera comportamentos que dificultam a ação e implantação da liderança capacitadora. Vejamos alguns:

a) seletividade. Nasce da idéia do líder sentir-se superior aos demais membros da congregação, da vontade do homem ter status social mesmo que seja religioso. O ser humano gosta de sentir-se seleto, superior. O líder gosta de ser chamado de “pastor” da congregação. Há uma forte divisão entre liderança e membros feito pelo líder.

b) Paternalismo. Reflexo de nossa cultura, está no fato do líder conduzir os membros sobre sua vontade, impedindo o povo de tomar decisões próprias, evitando dividir sua liderança.

c) Oligarquismo familiar. Nasce do desejo do líder manipular o poder e querer ocupar todos os cargos da congregação. Ele consegue isso colocando a família toda na liderança. As vezes tira de um cargo e persegue a pessoa que tem o dom dado por Deus para colocar membros da família. Direção de louvor, departamento de senhoras e departamento de mocidade são os principais alvos.

Devemos confrontar constantemente nossa teologia com as revelações da palavra de Deus. É preciso termos a coragem de defender o que acreditamos ser bíblico, e não comprometer nossas convicções de fé em busca de projeção pessoal, ministerial ou cargos eclesiásticos. Nossa liderança deve ser do caminhar, do influenciar pelo atos e pelo testemunho de vida. O evangelho de Jesus é de fazer discípulos e de marcar e ser reconhecidos pelos frutos.

O povo de Israel depois de ter saído do Egito com todas maravilhas feitas pelo Senhor, ainda seduzidos pelas riquezas do Egito preferiam voltar a ser escravos do que lutar por uma causa no deserto.

Hoje a igreja seduzida por momentos de júbilos, sucesso, prosperidade prefere viver escravizada pelo sistema que a mantém sem rumo do que ter relacionamento com Deus e com o próximo. Prefere ser uma instituição acéfala do que ser “ekklesia” tendo Cristo como cabeça.

Para lutarmos pela a causa de Deus é preciso de estratégias. Deus nos dá as estratégias certas. Ele nos ajudará a derrubar as muralhas da seletividade, do paternalismo e da oligarquia familiar. Ele nos guiará quando estivermos navegando contra as correntes do imperialismo religioso.

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:8)

Marcos Avelino – O Marcão

quarta-feira, 5 de maio de 2010

SOBRE LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO (Parte II)

HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA

Acredito que a igreja primitiva não tinha um sistema eclesiástico definido. Era uma combinação do sistema presbiteriano com o congregacional. As igrejas naquela época tinham forma de governo diferenciada como hoje, mas em todo os casos a igreja era participativa.

A palavra igreja “ekklesia” no grego, era uma assembléia de cidadãos convocados para uma reunião administrativa. Era a reunião dos “eklectoi”, reunidos para discutir assuntos políticos do estado. “ekklesia” deriva do verbo “ekkaleo” que significa chamar a parte.

“Ekklesia” era uma assembléia legal, numa cidade grega, formada por todos que tivessem direito de cidadania (chamado a parte) para tratar de assuntos públicos.

Para uso do cristianismo poderíamos dizer que “ekklesia” é a reunião de crentes, organizados para manutenção das atividades normais da vida cristã, ( doutrina, ordenança, administração) tendo comunhão entre si e com Cristo.

Tanto no sistema presbiteriano como no congregacional temos uma ekklesia participativa nas decisões tomadas.

A “ekklesia” do novo testamento era um grupo organizado que estava ativamente engajado no comprimento da grande comissão. Dessa organização apenas Cristo era o cabeça. Os crentes mantinham comunhão uns com os outros e com Cristo.

1 – SISTEMAS ECLESIÁSTICOS NA IGREJA PRIMITIVA

A igreja primeiramente parecia ser um corpo auto governante e o sistema eclesiástico era semelhante ao congregacional. Os novos líderes eram escolhidos pelos membros, entre os homens capacitados pelo Espírito. Os líderes eram ordenados pelos apóstolos. Vejamos as primeiras ações administrativas na igreja de Jerusalém.

A chamada para o ministério era feita em três dimensões:

a) interna – O Espírito capacitava com dons.

b) externa – A igreja escolhia por voto democrático.

c) ordenança – Os apóstolos ordenavam ao exercício

ministerial.

Não havia um corpo especial de líderes diferenciados dos leigos, pois todos eram sacerdotes com acesso direto a Deus através de Cristo.

As igrejas escolheram seus anciãos ( presbíteros), depois de orarem com jejuns, buscando a orientação do Espírito Santo e de comum acordo com os apóstolos (At 14:23). As igrejas também escolheram representantes para levarem ajuda as igrejas necessitadas em período de crise. (At 11:27-30;I Co 16:3;II Co 9:1-5)

Para manutenção da pureza doutrinária, reuniu-se em Jerusalém o primeiro presbitério (At 15: 6-29). Um sistema semelhante ao presbiteriano nasceu para proteger a igreja contra as falsas doutrinas e contra a ameaça do legalismo. (At 15:6-29; At 20:20-30; Tt 1:5-16). O governo da igreja neste período passou a ser uma junta de anciãos ( pastores e presbíteros) que administravam as congregações locais, tendo os diáconos como auxiliares administrativos. A supervisão geral ficava com os apóstolos.

Não encontro base bíblica para o sistema episcopal, mas algumas literaturas extra bíblica nos fornecem alguns dados importantes. Dizer que Pedro foi o primeiro bispo, contradiz o conceito de bispo monárquico. Foi Tiago e não Pedro que assumiu a posição de liderança no concílio de Jerusalém (At 15: 13,19). Paulo resistiu a Pedro face a face ( Gl1:11). “Os bispos quando citados na bíblia, formavam uma junta de oficiais da congregação local (Fl 1:1)”

Entre os anos 100 e 313 a igreja sofria forte perseguição externa e problemas internos com ensinos heréticos. Surgiu neste período, como garantia da unidade doutrinária da igreja, a obediência aos bispos monárquicos. Esta foi uma estratégia administrativa da igreja para manter a unidade doutrinária.

Inácio , pai apostólico, bispo de Antioquia na Síria, viveu no século II A.D, foi grande defensor do episcopado. Nas cartas de Inácio, há evidências precisas que em cada igreja um presbítero tinha se tornado um bispo monárquico ao qual os outros presbíteros deviam obedecer. Segundo Inácio, em sua epístola aos Trálios capítulo 3, a hierarquia de autoridade da igreja é: bispo, presbíteros e diáconos. E sem esta ordem não haveria igreja.

Escolher um apóstolo para substituir Judas Iscariotes foi a primeira ação administrativa da igreja (At 1: 15-26). Foi uma escolha democrática e com orações (At 1: 24-26). A igreja cresceu e precisou de mais líderes para ajudar na administração, então escolheram os diáconos (At 6: 1-7). Esta escolha não foi feita por indicação hierárquica, mas democraticamente pela “comunidade dos discípulos”, ou seja a igreja.

pais da igreja ocidental como Clemente, Irineu e Cipriano defendiam que a sucessão apostólica na hierarquia promoveria a unidade e era uma garantia contra o cisma. Essa estratégia administrativa segundo Inácio e Irineu, seria a melhor maneira contra as heresias e manteria a verdadeira doutrina.

O episcopado que nasceu como estratégia administrativa contra as heresias, verticularizou a estrutura organizacional da igreja, e paulatinamente virou formador de heresias. A política começou a fazer parte da sucessão apostólica, os bispos de cidades mais importantes passou a ter superioridade sobre os outros bispos. Desenvolveu a doutrina do primado de Pedro. A igreja passou a funcionar como exército da fé e aos poucos foi perdendo a noção de comunidade. A ekklesia deixou de ser participativa e surgiu a diferenciação entre clero e leigos. Começou a haver disputa por posições hierárquicas.

2 - DIVISÃO FUNCIONAL DA IGREJA PRIMITIVA

A divisão funcional dos líderes na igreja primitiva podiam ser classificados em duas classes: os líderes carismáticos e os líderes administrativos.

1) Líderes carismáticos

Tinham por função a proclamação e preservação das verdades do evangelho. Eram escolhidos por Cristo, através da ação do Espírito Santo, para exercer liderança na igreja. Vejamos o texto de efésios 4:11

“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolo, outros para profetas, outros para evangelistas e outro para pastores e mestres”.

a) apóstolos – eram supervisores da igreja primitiva, e reunia em seu ministério as funções exercidas por vários líderes.

b) profetas – eram os que proclamavam a palavra de Deus.

c) evangelistas – eram os que anunciavam as boas novas em locais ainda não atingidos (At 21:8)

d) pastor – mestre – eram os que tinham a responsabilidade de ensinar e cuidar da maturidade dos crentes.

No didaquê, o livro das doutrinas dos apóstolos, no capítulo 10:7 e no capítulo 11: 1-12 tem bons ensinamentos sobre os ofícios citados acima.

2) Líderes administrativos

Tinham por função exercer tarefas administrativas dentro das igrejas locais. Eram escolhidos democraticamente com consenso de toda igreja. Estes líderes tinham seus serviços ligados a congregação local. Surgiram quando a igreja cresceu e os apóstolos sobrecarregados tiveram que dividir funções. São eles:

a) anciãos (presbuteros) e bispos (episkopos) era o mesmo ofício (At 20:17; Fp 1:1; Tt 1:5-7). A separação veio no segundo século com o surgimento do bispo monárquico. Os presbíteros dirigiam os cultos públicos (I Tm5:17; Tt 1:9) e eram responsáveis pela administração e pela a disciplina da igreja local.(At 20:20; I Tm 5:17; I Pe 5:1-6).

b) diáconos (diakonos) era aquele que governava e servia. Tinha atuação funcional subordinada a dos presbíteros. A execução de serviços na igreja era a sua principal função ( distribuir ceias as viúvas, distribuição de elementos da santa ceia, recolhimentos de ofertas, etc...).

Até a próxima

Marcos Avelino – O Marcão

Bibliografia.

ADOLF DEISSMAN, Paul, a study in social and religious history, Londres, Hodder and Sloughton, 1962 ap.I)

CAIRNS, Earle E., O cristianismo através dos séculos, Vida Nova, São Paulo, 1995

GRENZ, Stanley J, Pós modernismo, Vida Nova, São Paulo, 1997

OLIVEIRA, Raimundo, eclesiologia, ler As grandes doutrinas da bíblia, CPAD, Rio de janeiro, 1987 v./ pp 249-284

SOBRE ADMINISTRAÇÃO E LIDERANÇA (Parte I)

Vivemos no meio de ideologias diferentes. Existem várias teologias diferentes que nos levam a refletir: Será que o cristianismo que estamos vivendo é bíblico? Será que os modelos administrativos da igreja de hoje é fundamentado na bíblia? Será que Deus se importa com a administração da igreja?

Estamos vivendo numa sociedade em transformação e que está sofrendo tendências a ser comunitária. A cosmovisão pós moderna determina como verdade aquilo que foi aprovado e embasado na comunidade. Os pós modernos afirmam que a verdade é relativa a comunidade a qual participamos. A liderança centralizada numa pessoa vai cedendo lugar a liderança comunitária, diante destas transformações sociais a administração eclesiástica pós moderna será voltada para os sistemas eclesiásticos em que a comunidade dos discípulos é participativa.

Não pretendo definir uma regra para a administração da igreja, esta pertence a Cristo (Ef 4:11). Cristo deu origem a administração eclesiástica quando escolheu os doze apóstolos para serem os líderes da igreja primitiva. Devemos aprender com a igreja primitiva e questionarmos os modelos administrativos de hoje para que possamos atingir a excelência na vivência do evangelho, decifrando as implicações do pós modernismo na administração da igreja.

1 – SISTEMAS ECLESIÁSTICOS

Para entrarmos no polêmico assunto administração da igreja é preciso conhecer as principais formas de governo exercidas pela igreja hoje. Estes sistemas eclesiásticos são identificados pelos princípios fundamentais de sua organização. Presentes nas grandes denominações mundiais, estes sistemas administrativos são: Episcopal; presbiteriano; congregacional.

1.1 – SISTEMA EPISCOPAL

Esta forma de organização da igreja surgiu numa tentativa de recriar a autoridade apostólica a fim de combater problemas com ensinos heréticos e garantir a unidade doutrinária. Este sistema é sustentado por uma hierarquia. A autoridade final pertence a um bispo. Existem pequenas diferenças entre diversos grupos, mas em geral a autoridade de tomada de decisões pertence a uma pessoa. Esta forma de governo eclesiástico é adotado pelas igrejas: Católica romana; Universal do reino de Deus; Anglicana; Metodista episcopal; Episcopal e a maioria das igrejas neopentecostais. No sistema episcopal a administração da igreja pertence ao clero, que é investido de poder conforme sua posição hierárquica. A eleição do clero e sua formação não depende da congregação local, há uma separação entre clero e laicato. O clero (bispo, sacerdote e diácono) ou (bispo, pastor ou presbítero e diácono) com algumas exceções formam uma ordem hierárquica e essa ordem não é na função, mas na posição dentro da organização. Esta forma de organização reinou absoluta na igreja cristã do século II até a reforma protestante.

1.2 – SISTEMA PRESBITERIANO

Esta forma de governo ressurgiu com a reforma protestante. A autoridade final está em um grupo de ministros “os presbíteros”. Existe um conselho de pastores, e anciãos eleitos pela congregação local que lideram as atividades normais da vida cristã. Toda decisão tomada pelo conselho estão sujeitas a revisão por um conselho superior, composto de pastores e presbíteros de muitas congregações. Com algumas variações existem uma cadeia de níveis, vejamos:

1) Conselho: tem os membros eleitos pela congregação local e é formada de “diáconos” (anciãos governantes) e “ministros” (anciãos ensinantes)

2) Presbitério: consiste em representantes das diversas congregações (conselho)

3) Sínodo: corpo local composto de representantes de vários presbitérios

4) Assembléia geral: composto de representantes de todos os presbitérios, onde as decisões finais são tomadas.

Entre algumas igrejas que adotam este sistema podemos citar as Presbiterianas, as Reformadas, as Assembléias de Deus e outros grupos pentecostais.

Esta forma de governo de igreja foi divulgada com a modernidade, quando os dogmas da igreja e a religião revelada são questionados a luz da compreensão racional da revelação bíblica.

1.3 – SISTEMA CONGREGACIONAL

O sistema congregacional se difundiu a partir dos ideais democráticos, no século XVII. Todo o poder eclesiástico é exercido pelo corpo local de crentes, reunidos em uma congregação. A congregação local é autônoma, escolhe seus próprios líderes, disciplina e exclui os membros. As decisões tomadas na congregação não podem ser revogadas por nenhum outro corpo eclesiástico. As igrejas congregacionais podem se associarem, dependendo apenas das convicções teológicas em comum. Estes sistema é utilizado pelas igrejas : Independentes da Inglaterra, Congregacionais, Batistas, de Cristo, Cristã evangélica e outros grupos parecidos.

Esta é uma das formas de governo mais apropriada para o terceiro milênio. A administração é comunitária e não há um centro de poder eclesiástico que tomam as decisões. Este tipo de pensamento está dentro da cosmologia pós moderna.

 

Bibliografia

OLIVEIRA, Raimundo, eclesiologia, ler As grandes doutrinas da bíblia, CPAD, Rio de janeiro, 1987 v./ pp 249-284

 

Marcos Avelino – O Marcão

sexta-feira, 16 de abril de 2010

DITADURA FRIA parte II

 

Na Idade média o pensar era teocêntrico onde a verdade se baseava em reflexões teológicas e dogmas da igreja. O poder religioso era tutor do estado, da ciência e regulador social. Este poder instrumentalizava os miseráveis com a idéia de ser pobre era uma virtude que seria galardoada lá no céu. A ciência não podia contrariar a fé. Era uma ditadura que impedia a ascensão social. Esta sociedade dividia em nobreza, clero e camponeses (plebe). A economia era feudal.

Uma sucessão de fatos históricos veio a romper com esta ditadura. A luta pela liberdade em todas as áreas começou a clamar nos corações dos homens. Na ciência Nicolau Copérnico propõe com ousadia que o universo era heliocêntrico, contradizendo o poder religioso que afirmava ser geocêntrico. Galileu depois ampliou este conceito afirmando ser o universo extenso com bilhões de estrelas. Mais os alicerces da modernidade foram lançados na renascença quando a humanidade é levada ao centro da realidade e tem as paredes do seu edifício erguido pelo o iluminismo quando o indivíduo é colocado como centro do mundo.

Na modernidade a economia foi impactada com o pensar de Hegel e Marx. Marx criticou a religião de então e com razão. Chegou a fazer afirmações fortes como “ a religião é o ópios das massas” e “Deus é um sedativo para os fracos”. O papel da religião herdada da Idade Média era tornar os pobres subservientes e conformados para que estes não viessem ameaçar o poder dos nobres. A igreja lucrava muito com isso.

A própria religião cristã foi impactada por esta onda de mudanças. Martinho Lutero almejou a liberdade de interpretar as escrituras livremente sem ser manipulado pela Igreja. Este ato motivou a Reforma Protestante. Depois de perseguição e morte a igreja protestante cresceu apoiada pela burguesia, a nova classe social que surgia em oposição ao feudalismo que era apoiado pela igreja católica romana.

O sonho moderno

A cosmologia moderna é marcada pelo racionalismo, otimismo, centralização e universalização de conceitos. A religião revelada da idade média passa a dar lugar a religião natural de seres racionais e autônomos. A pessoa não precisa fazer parte de uma comunidade ou de uma religião para existir. A máxima de Descartes representa bem este período “cogito ergo sum”: “penso logo existo” ou “Dubito, ergo cogito, ergo sum”: "Eu duvido, logo penso, logo existo"

O racionalismo fazia crê que o conhecimento é exato e objetivo e que toda pessoa deveria controlar racionalmente sua existência. A própria fé deveria ser aprovada pela razão. A vida humana seria melhorada pela ciência e pelo progresso tecnológico.

Um grande otimismo contribuiu para cosmovisão moderna. Acreditava que a ciência associada a educação era o meio para a libertação social. A razão e a ciência eram as ferramentas que o ser humano precisava para vencer suas limitações. A humanidade criativa e o progresso tecnológico resolveriam os problemas do ser humano e revelaria os segredos do universo. Acreditava-se que o homem (criatura) poderia resolver os problemas da humanidade sem a interferência do Criador. Nietzsche chegou a levantar a tese da morte de Deus. A relevância de Deus é colocada num contexto racional. Nascia a divisão entre duas formas de religião: a natural e a revelada. A religião natural consistia em verdades fundamentais, como a existência de Deus e as leis universalmente aceitas. A religião revelada consistia em dogmas e doutrinas baseadas na bíblia e que tinham que ser aceitas pela fé.

Com a centralização e a universalização de conceitos, tudo deveria ser aprovado pelo o escrutínio da razão para ter uma aceitação geral. Os conceitos eram universalmente aceitos. Desenvolveu-se o método científico para chegar a resultados racionalmente aceitos.

A religião moderna recorria à razão para aceitar as revelações. A religião natural aos poucos vai sendo vista como religião verdadeira, começa a desfazer-se dos dogmas e das tradições da igreja. A igreja evangélica nasceu na modernidade, quando os dogmas da igreja romana foram rejeitados. Cresceu apoiada pelo o pré-capitalismo burguês. Enquanto a Igreja Romana estava homogeneamente ligada a classe dominante de então a igreja evangélica se aliava a classe emergente.

A crise da modernidade

Uma atitude de exploração e conquista se espalhava nos ideais modernos. Enquanto os filósofos, teólogos e pensadores arrazoavam sobre a morte de Deus, ou sobre a irrelevância de Deus. A humanidade estava matando Deus em sua alma e tornando sua influencia irrelevante em seus atos. Essa atitude de exploração e conquista sem Deus levou a humanidade a primeira guerra mundial. A ciência que estaria a serviço do bem da humanidade agora fabricava aparatos para a guerra. O comunismo defendido por Marx e Hegel virou uma máquina de exterminar vidas por Stalin, A revolução comunista fugiu do ideal da igualdade econômica e levou o estado a se tornar uma máquina de repressão e opressão política.

A modernidade foi marcada pela segunda guerra mundial, mostrando que a ciência era mais usada para destruição em massa do que para o bem estar da humanidade. Hiroshima e Nagasaki foram destruídas por bombas atômicas. A Alemanha que matou Deus nos seus propósitos causou o maior genocídio de toda a história. Seis milhões de Judeus foram exterminados.

Sem Deus não há liberdade.

Muito se tem feito em nome de Deus. Exploração, guerras, cruzadas. Criam-se um deus para cada propósito humano e esquece-se do real propósito de Deus. Na idade média o teocentrismo estava a serviço da aristocracia e do poder, mas Deus estava longe de ser o centro de toda este trama de opressão. Na modernidade o antropocentrismo afastou Deus dos atos humanos acabando em tragédias, ditaduras e repressão. Na modernidade o mundo polarizado (Capitalismo e Socialismo) tem em comum a maneira de ditar e controlar a vida das pessoas. Um tenta controlar pela repressão e o outro pelo o prazer. Nem a religião, nem a política podem expressar a liberdade que encontramos em Deus.

Marcos Avelino – O Marcão

Fonte de pesquisa: Grenz, Stanley J., Pós modernismo, EVN, 1997